insignificante
Friday, February 29, 2008
 

Para descontrair, para lembrar...
 
 
De vassourada!

Hoje já apresentei uma queixa ao Conselho Superior de Magistratura, nova comunicação à ASAE, cópia de texto de post anterior anterior à directora do Centro de Arbitragem (e a alguns amigos em jornais!), já solicitei os protocolos da C.M.L. com este Centro, já localizei a pessoa responsável na C.M.L. por fazer a ligação com o dito, e 2ª teremos conversa.
E isto não vai ficar por aqui.
A labrostice tem limites.

Limites parece não ter Paulo Portas, talvez a precisar de voltar uns tempos aos E.U.A, para sabemos o quê, e decência também parece ter desaparecido da face de Garcia Pereira, que já confraterniza com nazis pelo que receber umas lecas para defender o despudor da direita não é senão trivial.
Parece que navegamos em excreta.
Eu, embora goste de poupar a água, vou de vassoura! e à espadanada.

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Thursday, February 28, 2008
 
As Farsas no Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa

Tenho este Centro por ter uma actividade prestimosa no resolver de conflitos de consumo e desde logo refiro que já tive diversos resolvidos da melhor forma pelas juristas do mesmo.
Penso que é um instrumento importante no aliviar dos tribunais de uma enormidade de conflitos que de outra forma contribuiriam para a morosidade da nossa justiça.
Este Centro todavia tem como elo final da sua cadeia uma coisa que designa por Julgamento com um presuntivo juiz que é um autêntica farsa, dirigido portanto por um farsante travestido, segundo as suas palavras, de juiz mas que certamente só o é por manifesta boa vontade dos directores do Centro.
Pela segunda vez me deparo com um senhor que diz umas bujardas sobre o Diário da Republica antes do banho, e refere a sua casa na Aroeira, e perrora sem nexo sobre trivialidades.
Manifestamente deve ter sido afastado dos tribunais por incompetência e está a arruinar a reputação deste Centro de Arbitragem,
O 1º caso que “julgou” teve a ver com umas taxas não referenciadas em nenhum suporte documental que o BCP me cobrou. Ele embora sem referir nenhuma substância, por motivos que julgo saber mas é melhor calar-te apito!, deu razão ao banco que destacou para o tal juízo/farsa dois credenciados quadros superiores. Na altura ficara limitado a não apresentar queixa judicial subsequente mas apresentei-a ao Banco de Portugal. Embora sem ter sido ressarcido esse viria a dar-me razão e multar o BCP.
Passados uns 9 ou 10 anos e sabe-se lá quantos apitos e disparates sou novamente presente a este senhor (dito juiz, da Aroeira!).
Contra a 5 à sec das Qta das Palmeiras/Oeiras, em relação à qual espero que a ASAE (tão diligente a proibir as alheiras artesanais!) vá verificar a higiene e os contratos de trabalho, por me terem destruído um casaco de linho.
Pois o Sr. dito juiz ouviu uma “perita” que lhe vendeu que todos os casacos de linho ou algodão em limpeza a seco ficam com manchas (notável) e não a questionou sequer sobre outros métodos de limpeza dos mesmos.
Achou que a empresa 5 à sec que ou não sabia deste facto e portanto deveria ser responsabilizada por desconhecimento dos processos de trabalhar o linho ou sabia e portanto deveria ser responsabilizada por não ter informado o cliente de tal não tinha...qualquer culpa.
Não houve volta a dar, nem qualquer bom senso ou melhor senso que entrasse naquela cabeçorra.
Este Sr. é manifestamente inimputável, pois até considera que do seu “julgamento” não haveria recurso...
Pois utilizarei a sua verborreia em sede própria.


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Wednesday, February 27, 2008
 
Concordâncias e discordâncias....
em todos os momentos da vida vamos convergindo com gentes, desenvolvendo relações, construindo amizades, que por vezes até são contraditórias entre elas, que por vezes implicam operacionalidades de gestão complicadas.
E muitas vezes discordamos das pessoas com quem construimos amizades num certo nível quando passamos para outro onde temos desacordos.
Nada disso é para mim complicado, embora tenha por vezes dificuldades na compaginação, sendo que os acordos e os tempos em que esses se construiram devem superar os desacordos.
Quando esses entendimentos tem uma base que envolve um caminhar político ou intervenção sobre esse cenário tal implica particulares cuidados e frontalidade e mesmo alguma maleabilidade sem transigir no que são as bases de sustentação do pensamento.
Deste, neste caminhar em direcção a perspectivas de intervenção que procurem romper com os constrangimentos de envolvimento socio-político muitas coisas se teêm, se irão passar.
Hoje à noite mais um telefonema surpreendente ocupou-me o tempo...
O importante é a transparência, o senso, o bom e o comum, e lógicas de participação. Essas geram, sem conflitos, os quadros de representação e as formas de fazer.
Descobrir uma agulha num palheiro não é díficil se soubermos separar o trigo do joio...
Para bom entendedor... para os outros atrás dos tempos outros tempos hão-de vir!
 
 
E em Itália,
onde as favas contadas do Berlusconi começam a diminuir.
É um palhaço, na linha de Santana Lopes e de Rajoy. Ordinário sem principios e boçal, como esses dois, a que agora se junta Sarkozy.
Do lado da civilidade Veltroni agora com o apoio da Itália dos Valores e dos Radicais, tem agora mais capacidade de constituir alternativa demo-liberal e social capaz de senão ganhar pelo menos perspectivar o futuro que face ao previsivel esborroar do bloco de direita será a curto, medio prazo e isto senão conseguir a vitória desde já.
Tenho seguido o debate entre os meus amigos radicais e vejo com satisfação que hoje convergem para a criação de uma força laica e social, que respeitando os nossos valores de sempre se amplie em torno do que é mais importante que é a capacidade da sociedade se impôr contra os ditames da Santa Sé que, seja lá quem seja, é o pensamento religioso sobre a vida e isso é intolerável.
Em Espanha com a nova cruzada é gravissima a situação.
Em Itália o futuro já se habituou à incerteza.
Por vezes lamento não ter o dom da ubiquidade e de não viver num mundo de maravilhas, com ou sem Alice.

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Tuesday, February 26, 2008
 
Ainda as eleições pela Europa.
Em Espanha Rajoy ontem deu vários tiros nos pés e desde logo as sondagens o repercutiram. Depois da humilhação do seu putativo ministro da Economia contra Solbes agora foi ele próprio, pela sua boçalidade, esmagado por um Zapapatero em linha ascendente.
E hoje Vargas Llosa saltou deste barco, (do PP) reaccionário por demais, com um discurso esquizoide e proto-fascista, em nome de valores liberais e democráticos.
O apoio de Llosa ao grupo político onde está um dos meus pensadores favoritos (Savater) é um contributo de peso para recentrar a política.
Tenho que referir que em post anterior não dei conta da www.upyd.es , que me merece a maior simpatia e encómios sem restrição.
O esmagamento do PP corresponderá ao estertor da Espanha da Inquisição e das trevas.
Contra essa seita todos os votos são bons.
E a alternativa liberal e democrática está em marcha.

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Persepolis, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud é um filme curioso.
Pela musicalidade de fundo e aquelas vozes, pela cor ou a ausencia dela, pelo bonecos.
E pela história. É um filme contra o pensamento religioso e contra o seu domínio do espaço público, contra a intolerância feita poder, contra o pensamento único e o congelar dos sentimentos.
É um filme sobre a história do Irão/Pérsia e sobre a nossa história, que todos de uma forma ou outra passámos por aí, pelo crescimento e pela descoberta.
É um filme que chora e ri nos bonecos e que sente com as personagens que representa, retrata, retem.
É um filme curioso, "esquisito" como diriam os "nuestros hermanos", que hoje viram um debate pré-eleitoral que mostrou a demagogia, a vilania de Rajoy no seu esplendor, todos os que temos voz, todos os que temos pensamento ancorado na seriedade e no senso comum temos que dar testemunho. Esta direita cavernícola é o regresso à Inquisição, à mentira boçal, ao vazio de projectos.
Ainda bem que há filmes a mostraram a realidade. Ainda bem que nos mexemos para que esta não seja a branco e preto!

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Sunday, February 24, 2008
 
Dizia ao Francisco, em Nisa, que ando por aí. Não me dei conta que as palavras tem o significado que os donos do poder sobre elas lhes dão, (a propósito e em 1ª mão anuncio livro sobre a "palavra" que tenho em curso de acabamento e será editado em Maio...).
Ontem o por aí foi por Coruche, desta vez com a Confraria Gastronómica do Toiro Bravo, e os confrades e amigos deste pitéu, ritual, espiritual e convivial, reunidos em Assembleia Geral e soberbo jantar, e divertido, na Quinta Grande.
As pessoas estão a sair da casca lá voltei a intervir a a deixar um pouco da minha verdade.
Hoje recebo notícias de outros alis onde tenho parte do coração, divido como o corpo por muitas paisagens.
Em Itália os meus amigos Radicais, aprestam-se a integrar as listas do Partido Democrático, de Veltroni, e assim dar mais força ao direito e à defesa intransigente da capacidade da sociedade não ser tutelada por forças das trevas do conhecimento e dos negócios. É possível, tudo é possível.
O meu coração os acompanha, num ano em que reconsidero "reprendere la tessera".
E em Espanha, onde importantes eleições políticas num quadro de regresso do ultramontismo e dos discursos da pedra lascada, disfarçado em populares e a piscar o olho ao centro e à abstenção arriscam a impôr-se.
O discurso do P.P. tem ainda por cima a acompanhá-lo o pior da economia, a falta de sustentabilidade das políticas sociais e a trapaça continuada em relação ao direito, aos direitos.
Farei campanha pelo P.S.O.E. e pela I.U. nalguns locais, se entender que tal não desvirtua a lógica de vitória que é importante para as forças demo-liberais, contra o pior obscurantismo que a península viveu no século XX.
Voltarei ao tema.
Post Scriptum:
Sendo que como é obvio para os leitores o meu coração está com a #upyd# e com os meus, entre os quais mais que todos Fernando Savater, que espero seja a grande surpresa eleitoral

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Saturday, February 23, 2008
 
Ontem estive "on the road".
De tarde numa excelente conferência na Universidade de Evora sobre as línguas de fronteira ou de contacto.
Em breve, na linha da intervenção que fiz irei postar aqui uma reflexão.
M.Bem na linha da sustentabilidade e de recuperar valores e articulá-los com a sociedade e o tempo desta.
Á noite após um jantar na simpática "Regata" de Alpalhão uma sessão sobre a sustentabilidade e o seu reverso.
Posto aqui parte de nota que enviei para grupo cívico "non" e notas que usei como cábula:

(...)
Estive em Nisa, com Francisco Louça, numa iniciativa do Bloco da Esquerda, mas que assumiu no quadro de intervenção que também fiz, um carácter unitário.
Esteve presente e interveio igualmente o companheiro António Minhoto, da Urgeiriça, porta voz dos ex-trabalhadores e membro da Associação de Ambiente local, bem assim com a presidente da Câmara Eng. Gabriela Tsukamoto, que igualmente interveio.
Foi uma sessão muito participada (mais de 10 intervenções da platéia) e com, estimo, de 120/150 pessoas (sala cheia a abarrotar e corredor).
Foi uma muito útil sessão onde se verificou uma disponibilidade local significativa e a necessidade de fazer mais, muito na linha do enunciado que refiro abaixo e que constituiu um esboço de plano de acção.
Manifestei o nosso continuado empenho e mantive a ligação pessoal amistosa com a presidente e elementos locais.
Continuarei disponível para todo o apoio ao povo de Nisa que também partilho (...)

3 pontos para agir:
I-
Estratégia
Integrar todos, independência, articulação com os eleitos juntas e câmara, sessões locais, pressão nos média
Acompanhamento e participação

II-
Instrumentos
Sustentabilidade local, participação, Agenda 21, orçamento participativo, eleições politicas

III-
Planeamento
No âmbito do mapeamento da zona e as áreas uraníferas integradas nos P.D.M.s como zona não edificante e feito o seu isolamento em termos de agro-pastorícia
Numa lógica de participação as escolhas sócio-económicas devem se claramente definidas e ser directivas do futuro
a) desenvolvimento das potencialidades locais agro pastorícia, turismo de natureza e espaço rural, desenvolvimento de artesanato local e actividades ligadas aos produtos minerais, vegetais ou animais e ao património histórico cultural e ao termalismo
b) desenvolvimento de sectores de exploração rápida (6/8 anos) com entradas quiçá significativas de capitais especulativos, mas sem lógicas de desenvolvimento sustentadas

E 2 grupos de dados para reflectir:

A)
1- Novos estudos confirmam a toxicidade do urânio na água de consumo (OMS 2004). Efeitos tóxicos do urânio são identificados nos rins mesmo quando em baixas concentrações.
2- Um aumento no número de leucemias na vizinhança das minas de urânio em Espanha (em Andujar 30 % de aumento)
3- Alterações cromossomaticas em residentes nas zonas de mineração
4- Aumento de deficiências nos nados de mães vivendo perto de zonas de mineração
5- Impacto do radão nas áreas de mineração (sendo o gás libertado na mineração disperso em grandes áreas muitas pessoas recebem doses adicionais)


B)
A mineração de urânio provoca problemas relacionados com o sistema de transporte (poeiras e gases, entre os quais o radão são disseminados), deixa escombreiras e zonas de águas ruças com teores de radioactidade porventura elevada
(ver o que se passa hoje na zona da Urgeiriça, onde temos uma continuada e heróica luta dos trabalhadores pelos seus direitos contra irresponsabilidade e um lavar de mãos continuado do Estado!)
e durante o período de lavra que poderíamos estimar entre 5 e 8 anos provocaria uma movimentação de trabalhadores forasteiros, com os consequentes impactos (bares, casas de alterne, etc.)


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Thursday, February 21, 2008
 
Milena,
tinha acabado de pensar nela, tinha acabado de colocar um comentário no nosso blog que transcrevo, a propósito do lançamento do seu livro "Que força é essa":
"Obrigado Milena
Conheci a Milena nos anos 70, na altura da CNAC.
É uma mulher notável, das nossas maiores. No pensamento e na acção.
Voltei a saber dela em vários momentos, recordo o 1º referendum em que não dei o contributo que devia e o 2º onde não tive tempo para outra coisa, e o seu saber que continua sempre calmo, sempre justo.
A natureza, a vida continuam no espírito que as anima, com anima.
O urânio em Nisa força-me a ausencia.
A minha energia acompanha-vos, acompanha-te.
Abraço a todos os amigos."
Talvez já com a premonição, sabendo das suas palavras quando a Helena lhe foi entregar os 1ºs exemplares do livro "Que força é essa", do seu próximo passamento.
Na CNAC (Campanha Nacional pelo Aborto e Contracepção) onde a conheci exercia um magnetismo especial, era no seu entorno que as ideias fluiam redondas, femininas, era no seu entorno que havia a beleza do espírito.
Era a delicadeza a pensar, e depois na Comissão da Condição Feminina, a organizar.
De uma inteligência e acutilância feita também de vivências e da vida que essas propicia, penso que salvo contactos esporádicos e a sua leitura sempre que a via, foi só na campanha dos Cidadãos por Lisboa que a voltei a falar.
Sabe Helena Roseta da alegria com que a identifiquei entre nós, em nós. Já estava doente e por isso a sua participação foi a possível. Tive, voltei a ter com ela conversas de outros tempos, de outras pessoas com ela.
Era uma mulher, com um M grande de huManidade. Era uma mulher com M grande dela mesma que essa é a Metade mais importante.
Essa força é que continua.


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Lisboa outra vez, sempre na bailação,,, erros meus, má fortuna, amor ardente...
tudo isso existe e já sabemos o resto.
O Presidente António Costa, a quem reconheço inúmeras qualidades políticas e capacidade, tem vindo a (quem sabe as razões???) cometer alguns erros de avaliação e outros de ouvidoria, ou má ouvidoria.
Tivesse escutado os Cidadãos Por Lisboa e não teria cometido alguns erros no processo do empréstimo, que por razões de bom senso viabilizámos na actual forma, mas com declaração de voto que apontava os problemas.
Penso que é um erro agora em vez de trilhar o caminho que apontámos, por exemplo, embora possa haver outras linhas de pensamento continuar a lógica de afrontamento do Tribunal de Contas apelando para o pleno do mesmo.
As razões que são apontadas para o chumbo são ponderosas e não vejo qualquer vantagem em chover no molhado.
Acho que também revelam menor discernimento as declarações do Sá Fernandes (onde as terá ido inventar?) de um empréstimo sem passar pelas instâncias competentes....
Não vejo cair o Carmo e a Trindade o governo ser chamado a uma intervenção na C.M.L., por má gestão da responsabilidade de quem sabemos.
Não me parece haver outra alternativa.
Logo à tarde saberemos...

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Monday, February 18, 2008
 
A natureza regressa a galope...
as inundações são previsiveis, a construção em leito de cheia articulada com as sucessivas impermebializações dos solos que impedem a absorção das águas conduzem a que estas se acumulem onde tem memória e onde existe lógica de escorrência.
As construções que lhe impedem o passo avolumam o caminho para a catástrofe.
Nada do que se passou caíu do céu aos trambolhões mas resulta sim de um avolumar de incúrias, municipais, nacionais, e dos cidadãos, todos com culpas na gamela.
Desde há mais de 40 anos Gonçalo Ribeiro Telles e tantos outros temos vindo a alertar para estas situações, para estes riscos.
Mas ouvidos de mercador em espera dos caldos de galinha abundam...
por aí...
eppure se muove...

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Sunday, February 17, 2008
 
Hoje Samora Correia, entronização da Confraria do Torricado.
Um agradável convivio onde se falou de cultura, da sua lógica social que é também a gastronomia, os proibidos que ameaçam a sociedade e a sua expressão cultural que é a mesa, e se trocaram ideias e contactos porque...
something is on the air,,,

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Saturday, February 16, 2008
 
Caminhando...
ontem estive em Caldas num excelente debate organizado pelo PH-Grupo de Estudos, em colaboração com as edições Sempre-em-Pé, do velho companheiro José Carlos Marques.
Excelentes introduções ao tema pelo Zé Luis e Jaime Neto, que apresentaram os temas #economia ecológica# e #cidades sustentáveis#, com excelente participação de uma sala cheia 40, 50 pessoas.
Something is on the air...
hoje pelas 11 da manhã estive numa sessão de formação de quadros (que saudades...) da Amnistia Internacional-secção portuguesa, 15 a 20 pessoas, sobretudo gente nova, interventiva e interessada, seguida de um almoço com a eventual futura presidente a Zé Justino e o sr. Aministia que é, claro, o Vítor Nogueira, onde convergimos na conversa num espectacular espaço, onde tudo indica irei mais vezes, "O Toscano", que desde já reputo das melhores grelhas em que já manduquei.
Muitos assuntos foram conversados da mutilação sexual feminina, à China, da organização, à ASAE (que nos persegue, em espírito)...
something is on the air...

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Friday, February 15, 2008
 
Ainda sobre Humberto da Cruz:

http://www.gazetacaldas.com/Desenvol.asp?NID=20669

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Hoje J.P.P. escreve no seu blog que o P.S.D. é um estupor, ou melhor está em estado de estupor seja lá isso o que seja.
Isto está fresco.
Vivemos numa economia de casino, estamos nas mãos do capital especulativo e dos favorecimentos vários, e os agentes políticos cairam ao tal nível de estupores. De facto não há ideias novas, projectos alternativos, há umas bocas por aqui e ali e o Santana, ha o Santana!
Falta transparência, bom senso, ou até senso na maioria das orientações, hoje ditadas por mafias de interesses (que conjugadas correram com um dos melhores ministros do executivo, Correia de Campos, com a colaboração de uma esquerda desorientada!).
A educação é o que é, o Mário Lino é um contador de anedotas e um trapalhão, o resto bom o resto...
Estamos em roda livre e é reconhecido por comentadores vários, alguns que até apelam à "insurreição", que algo se tem que passar.
Os partidos são hoje centros de interesses escrufolosos, também, e igrejas. O cartão de membro transforma qualquer um num devoto e se é fundador do mesmo de num acólito.
Fui fundador de três partidos e os três fechei, embora um ainda sobreviva hoje naquela indigência sem alma que junta tudo.
Os partidos são instrumentos de produção de ideias e pensamento para a acção e hoje devem ser provisórios dependendo do tempo e da sociedade.
Sou ainda, ocasionalmente, membro de um partido não partido que defende causas anuais ou de ciclo e que se recria todos os anos ou não.
Penso que só algo assim pode inflectir a lógica partidocrática, articulada com movimentos locais de cidadãos orientados pela lógica da participação e transparência, e levar as mãos brancas, #mano pulite# aos partidos.
Todos, todos sabemos, não é só o Dr. Marinho Pinto e o sr. Presidente da Republica que se houvesse um sistema judicial independente e eficaz quase nenhum dos partidos existentes podia sair à rua.
Hoje por aqui e por ali grupos, tertulias cidadãos de origens várias querem fazer.
Esta ideia vai fazendo caminho, embora nalguns locais contradita pela fé "religiosa" num salvador.
Que seja claro ou esta ou outra ideia, do meu ponto de vista mais infeliz, irá superficiar.
Nas eleições de 2009 haverá alternativas cívicas, a dúvida será o seu alcance.

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Thursday, February 14, 2008
 
ASAE à solta...
Cavalgando o vento ou exercendo pressões e levando à obediência a todos os seus ditames eis a ASAE no seu melhor.
Hoje fui almoçar a um local espantoso, a Estrela da Sé. Parece da porta uma adega e lá por dentro tem requinte, com diversos e simpáticos privados, e um sóbrio e simpático cardápio. Tudo esteve ao melhor nível.
No final e dado que constatámos que as alheiras que nos haviam referido ser um piteu único neste local não estarem na lista inquirimos o gerente do estabelecimento.
Havia esquecido o poder da ASAE.
Estas alheiras, fenomenais segundo me haviam dito, feitas caseiramente com requintes de carinho e amor... são proibidas. Só são passiveis de utilização as alheiras industriais...que neste local devido ao passado histórico não se utilizam.
Alheiras nunca mais, aqui, ali nem acolá.
Só em casa da comadre é que continuarei a regalar-me com as fabulosas ditas de Montalegre, que essa entidade proibe a produção caseira e com registo de alta qualidade.
Vivemos num país de tontos, ainda anteontem num restaurante em Espanha comi carne e sangue de matança caseira, sem qualquer problema,
Ai, ai, ai Portugal, uns vão bem e outos mal....

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Wednesday, February 13, 2008
 
Hoje em solidariedade com Kurt Westergaard e pela intransigente defesa da liberdade de expressão e opinião, em nome dos valores que enformam a sociedade de direito, democrática e porque é intolerável a fatwa imposta pela sharia que sobre ele e os colegas foi lançada.
Não a qualquer sharia que resulte da imposição de rituais ditos religiosos à sociedade!

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Tuesday, February 12, 2008
 
Ai Timor
No excelente blog:http://timor-online.blogspot.com/
Coloquei o seguinte comentário:

O aleatório, sempre o aleatório.
Factos:
1 - O Estado foi incapaz, deliberamente ou não, de exercer o seu poder, nomeadamente de fazer cumprir as leis e prender os criminosos.
Bem sei que toda a situação despoletada por estes, de atropelo à democracia em 2007 (com que conivências?) era já de si um torpedeamento do Estado democrático de Direito
2- Da parte dos actuais responsáveis (Xanana e Horta a quem desejo a total recuperação que a política deve ser o debate e o confronto nesse) houve, além disso, conivência objectiva com os bandidos (sabe-se lá porque razão...) e quem brinca com o fogo...
3- Não existe democracia com atropelo das regras, e o "irmão" Ramos Horta parece que estava a entender isso... e...
4- Vamos ver o que se está a passar no que concerne os fundos do petroleo...e talvez possamos começar a compreender alguma coisa...e
5- Todas estas histórias estão muito, muito, muito mal contadas. Esse é o facto principal!

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Ontem, hoje, talvez amanhã tenho continuado a vender o meu peixe...
Hoje aqui deixo uma reflexão que vai ganhando espessura, por aqui, por ali, por acolá...

Esboço

1- A sociedade portuguesa está doente. A doença é grave e profunda e requer terapias de choque.

2- A vida política degradou-se a níveis intoleráveis, que a tornam uma espécie de vida, à obvia incapacidade de gestão com horizontes e objectivos claros e envolvimento social mínimo do governo alia-se uma oposição inepta, desqualificada para formular alternativas seja por enredada em interesses pessoais ou por total desfazamento espacio-temporal com a modernidade.

3- Estamos a chegar ao absoluto zero em termos do poder que temos e da sua credibilidade e da oposição e da sua possibilidade.

4- Os poderes mediáticos estão igualmente seriamente enfermos de lógicas de personalização e frivolidades centrando-se em nomes e efemeridades sem conteúdo nem fundamentação e sem ancoramento em propostas e idéias inovadoras e realistas e contribuem assim, objectivamente, para o descalabro em que o pais se vai enredando.

5- A sociedade embora nalgumas das suas dinâmicas ainda se agite, como foi o caso de lista de cidadania em Lisboa, está todavia em estado de anestesia e pouco sensibilizada para descobrir novas idéias e projectos sócio-políticos que baseados em novas metodologias e assentes em lógicas de participação cívica e transparência econômica dêem novo conteúdo ao social, com terapias de urgência.

6- Essas estão já a circular novas idéias organizativas por vários e dispersos círculos como é lógica e enquadramento das novas formas de intervenção cívica, algumas complementares e convergentes outras autônomas e diversas, nomeadamente discutem-se
a) novas formas de organização política que passam pela defesa intransigente da palavra e do seu respiro em sede de democracia e representação resultante de não delegação, em lógica de democracia de assembléia e total transparência, sem delegação!
b) uma defesa intransigente do “senso” na acção e da liberdade na sociedade e um quadro de sustentabilidade para a economia. E muito há para falar nesta área...

c) novas acções nos espaços de comunicação, muitas das discussões passam por tertúlias de blogs e de listas diversas ou tertúlias cívicas com suportes de inovação. Novos suportes de comunicação e regras na produção dos discursos e apresentação do pensamento, o que não é simples, mas fizivel!


d) posição intransigente e radical sobre as formas a assumir qualquer eventual estrutura que permita a acção e intervenção no quadro político de representação. Essa será efêmera, limitada na sua vida ao acto eleitoral que disputa extinguindo-se após esse!, embora mantendo-se por funcionalidade em caso de eleição de deputados.
Esta é uma questão básica para fugir à lógica dos compadrios engendrados pelo triangulo futebol, autarquias construção, e para recuperar a pol´tica que queremos sem outras tutelas que a nossa voz e o nosso querer.

e) Estabelecimento de um programa de acção claro e objectivo em fórum aberto e de nominalização de representação. Num quadro que funciona no estrangeiro, nimeadamente em Itália em grupos políticos que inovaram a ação politica e que bons resultados tem dado, um partido efêmero, um programa assumido em Assembléia e uma estrutura mínima que assente na transparência da representação.

7- Vivemos uma situação grave, muito grave em que a possibilidade de ultrapassar esta enorme anestesia que tolhe o pais e a sociedade e a deixa a ser exanguada por bandos sem alma nem ética é dramática. Só uma ruptura total nos métodos e formas de intervenção e acção, a transparência aliada a princípios de defesa do senso, do “senso comum”podem alterar este estado de maleita.

8- Cabe a todos responder na medida das suas possibilidades, cabe a todos a prova de vida. Os caminhos existem ou serão inventados. O destino é um...ESBOÇO em progresso.

9- Este documento é um oximoro, cabe a quem domina os discursos e a expressão destes dar-lhe coerência e sentido. Agora pela net, por aqui e ali, vamos procurando. Não há nenhum pensamento ou estrutura que se possa pensar como entidade ou partido, e, para sempre. Hoje o efêmero e a sua permanente transformação é a forma de fugir à corrupção das almas e à inovação no social.

10- Desde já refiro que não tenho qualquer interesse pessoal em nenhuma lógica que se desenvolva a partir deste quadro de idéias, a não ser a própria idéia, e que a minha participação voluntariosa no movimento Cidadãos por Lisboa completamente independente de qualquer relação com o acima dito esgota o meu horizonte de compromisso cívico “através” das instituições.

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Do blog:
http://gatnecessidades.blogspot.com/

"Durante muitos anos vivi em Campo de Ourique e regularmente ia até à Tapada ver o tempo passar, sentir o crescer das plantas, deliciar-me com o jardim dos cactos, de tantas e diversas características ou ver passar, com o tempo um ou outro papagaio.

Recordo também, com a memória a rebobinar o tempo, fabuloso espectáculo que vi e em que participei, do teatro “O Bando” em duas ou três noites de esplendor.

Mesmo quando deixei de morar em Campo de Ourique a Tapada continuou a merecer a minha presença, embora mais em pensamento, que é o que comanda a vida, como sabemos.

Acasos da vida levaram-me a um novo empenho cívico, na lista Cidadãos por Lisboa e com Helena Roseta, e nesse âmbito respondendo ao convite dos Amigos da Tapada, com a Manuela Júdice tive ocasião de percorrer em pormenor este espaço e verificar os problemas que se lhe levantam, para um usufruto cidadão e para uma gestão sustentada, durante a campanha eleitoral.

Agora com funções voluntariosas no Gabinete Cidadãos por Lisboa temos procurado acompanhar o trabalho que o Gabinete do vereador dos Espaços Verdes José Sá Fernandes tem vindo a desenvolver nesta, para esta área, no âmbito, também, de proposta do P.C.P. que teve apoio generalizado na Vereação.

Os problemas são muitos, desde interfaces pouco claros, no momento em que escrevo, de tutela e competências até aos que se articulam com a contínua degradação deste pulmão citadino e da sua gestão articulada.

Duas ideias são todavia de reter: a questão da manutenção, em todos os casos, do acesso público a este espaço, sendo minha convicção que se devem encontrar soluções que contribuam para a sua melhor segurança, e uma recuperação da estatuária, dos valores do jardim romântico e dos espaços únicos que este encerra, e para isso terão que se encontrar soluções de financiamento, que poderão ser protocoladas, clarificada situação de tutela, sendo que essas devem incluir a recuperação dos caminhos e do espaço hoje utilizado como parque de estacionamento, penso que pelo I.D.N.

Essas são do meu ponto de vista as questões que nos devem motivar neste momento.

Numa 2ª fase criar eixos sócio-culturais na Tapada e programas de entrosamento desta com os vizinhos e os muitos dela amantes deve ser objectivo a desenvolver desde já. No nosso grupo politico e no âmbito da fraterna relação que temos tido com o Grupo de Amigos da Tapada tudo faremos para que estas ideias e estes objectivos sejam conseguidos.Sem procurar tirar qualquer galhardete de tal. O tempo não esquece."

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Sunday, February 10, 2008
 
Oggi un pensiero religioso...

(...)
le tue labbra stillano miele,
miele e latte son sotto la tua lingua
e l'odore delle tue vesti è come l'odore del Libano (...)

Cantico dei Cantici

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Saturday, February 09, 2008
 
Awa'ahdah.

Obrigado.
É assim que termina em Eyak artigo que acabo de ler no Guardian sobre o desaparecimento dessa língua, com a morte da sua última falante Udach'Kuqax'a'a'ch que se poderá traduzir como "som que chama as pessoas que estão longe".
Penso, já aqui referi este tema, que é um tema importantíssimo para o ambiente por corresponder à lógica de ligação cultural e à identificação social do ambiente local (por exemplo demex'ch'lda'luw, quer dizer "um buraco grande e traiçoeiro no gelo").
Há algum tempo fiquei aborrecido com Amadeu Ferreira, cultor do mirandês, por numa conferência ter, com ignorância, comentado que os ecologistas se preocupavam com exoterismos (ou algo nesse sentido, não recordo) e não com a sobrevivência das línguas.
Tive ocasião de referir que falava sem conhecimento de causa, que tal não era verdade e aqui na ambio há registos de inúmeros textos sobre este tema.
A linguagem é fonte, também, de mal entendidos. Mas é uma ferramenta fundamental para o conhecimento e a interpretação do mundo em que, onde vivemos.
O desaparecimento do Eiak deve ficar aqui registado, com lamento.
Porque o mundo perde também nesta área a sua diversidade.

(post enviado para a lista ambio)

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Perdoai-lhes senhor...
as duas boçalidades de que somos informados hoje.
1- O bispo de Cantuária que acha que a Sharia devia ser instrumento de ordenamento jurídico em países onde existam comunidades islâmicas, para elas embora eventualmente extensível aos locais onde essa fosse maioritária. O regresso às cavernas também não está posto de parte mas a vontade de re-introduzir a Santa Inquisição, com maiusculas e tudo está concerteza no pensamento deste bispo, primaz da igreja anglicana. Obviamente que não há palavras para sancionar com a dureza necessária esta palavra de deus em conúbio com allah que inspirou este bispo, seu transmissor.
O direito dos homens não é, não pode de forma nenhuma ser, o direito estabelecido em normas religiosas que impõem preceitos morais absurdos, e não pode de forma nenhuma ter outro referente que não a dimensão do humano e as regras que enformam os direitos deste.
O bispo de Cantuária e a palavra de deus, conubiado com allah, são intoleráveis. Contra o direito, contra a humanidade.
2- Menos grave mas igualmente de registar é a confusão que se instala, talvez estimulada pelo mesmo deus (ou será outro?) na doutrina estabelecida pelo bispo de Roma. Contrariando o seu predecessor polaco vem-nos agora dizer que o inferno (aquelas labaredas que povoavam os nossos catequismos, que também festejavam o afundamento do Titanic como castigo contra o pecado da soberba!) existe e por lá passaremos a eternidade.
O regresso à pedra lascada (as tais cavernas, anteriormente referidas!) não está tão longe quanto penasamos. Re-instalado também (porque graça divina?) o Purgatório, inventado na Idade Média, para o financiamento da instuição e causa da Reforma, pouco falta para o Santo Ofício estar de volta.

As igrejas oficiais ( as muitas, muitas cada uma com o seu deus, qual deles o verdadeiro) vão por maus muito maus caminhos, vão perdendo fiéis e cada vez por via do fundamentalismo e do tal uhg, uhg das cavernas, salvo raras excepções de que não é parte o padre Alberto, e face ao desespero reconstróiem as muralhas doutrinárias intrincheiram-se na mais obsoleta doutrina, que não tem nada a ver com o divino e a relação humana com este.
Neste momento em Espanha com espírito de cruzada junta-se ao piorio da sociedade espanhola, nacionalista, una e boçal.
Faz agora um ano em Portugal teve uma derrota histórica, num tema que me envolveu, como os leitores deste "insignificante" sabem, e que constitui um marco indelével da libertação da sociedade portuguesa da tutela do direito divino, da Sharia, que se impunha sobre as mulheres e sobre o direito à vida destas.
Não há direito divino, o direito é uma criação dos homenes para viverem organizados em sociedade com regras que devem respeitar a sua identidade e personalidade, sem restrições outras que as determinadas pelo sentir, pelo estar estabelecido pelo legislador no quadro de regras transparentes para a lei. Essa implica o respeito pelos direitos humanos (não divinos) e um quadro de execução que proceda de liberdades públicas e a sua correcta implementação.
Tenho que referir ainda que o respeito pela liberdade de crença faz parte desse direito, direitos humanos fundamentais. Mas a crença é infelizmente mediada por homens, quase sempre homens.
Para eles a palavra divina. perdoai-lhes porque não sabem o que fazem.

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Thursday, February 07, 2008
 
Por vezes as ideias andam devagar, outras parecem galopar qual alazão à solta pelas estepes.
Por vezes desfrutam-se como um Monte Cristo nº 4, outras são um Toscanello de qualquer forma não deixam senão cinzas embora possam contribuir para o prazer daqueles que as aspiram, e com elas fazem os seus signos.
Um almoço com dois velhos amigos da escola primária..., prolongado na conversa e em ver como o tempo (não nos víamos há mais de 15 anos...) passa e o tempo fica, na memória dos que vamos passando.
Convergências de pensamento, ironias, risos e trocas de estórias, acabou eram bem passadas as 4 da tarde que outras vidas nos esperam.
Reatado velho contacto e amizade dessa idade.
Depois outras histórias de cidadania e mais umas conversas gizadas no fio da navalha, com prazer.
 
Wednesday, February 06, 2008
 
Oxímoro,
é uma coisa que pode ser o seu contrário.
Penso que vivemos num. Enquanto procuramos ser como a "civetta", o buho que iluminou e ilumina este blog, somos arrastados por emoções, por atalhos de situações, por sentimentos inesperados.
Regressado de outra península onde andei por locais onde tinha passado com o Humberto e muito o recordei, embora até há pouco o tivesse longe do pensamento, escrevo um texto necrológico sobre ele e respondo a dúvidas sobre movimento político que não existe...
Penso na Alice do outro lado do espelho que sumiu da realidade ou se esfumou num imaginário delirante. Cortem-lhe a cabeça dizia a rainha, antes do pequeno almoço, ou melhor antes de mudar 7 vezes de ideias na mesma frase.
As palavras são uma fonte de mal-entendidos e apesar de tudo é através delas que somos capazes de imaginar o mundo.
Teêm sido uns tempos estranhos e ainda não racionalizei os choques que sucessivos conduzem a novos discursos, me propõe, ou predispunham a encruzilhadas.
O tempo já não leva nada, nem a saudade, e continua a nos dizer tão pouco.
Haja deus, seja lá o que for que saia na rifa.
P.S. Ou deusa, claro...

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Saturday, February 02, 2008
 
As velas que vamos colocando na vida lembram-nos que os amanhãs são sempre ontem.
Foi um mês de Janeiro dificil, mesmo com os sorrisos silvestres e a "joy" precária desses.
A notícia do meu velho amigo Humberto deixou-me consternado, num quadro de pensamentos turvos desde esse mesmo dia 12.
A vida continua e ela também tem esse Karma da continuidade e renovação.
Ontem tive uma surpreendentemente interressante conversa sobre o social e as lógicas organizativas da sua acção política... haverá novidades...
E pensei numa "perdiçon" que talvez se esfume com o tempo, e encontrei um poema que junta a vida, essa, e a forma como a vejo. Liberal e liberária.
Que aqui, abruptamente deixo:

Why I am a liberal

"Why?" Because all I haply can and do,
All that I am now, all I hope to be,--
Whence comes it save from fortune setting free
Body and soul the purpose to pursue,
God traced for both? If fetters, not a few,
Of prejudice, convention, fall from me,
These shall I bid men--each in his degree
Also God-guided--bear, and gayly too?
But little do or can the best of us:
That little is achieved thro' Liberty.
Who then dares hold, emancipated thus,
His fellow shall continue bound? not I,
Who live, love, labour freely, nor discuss
A brother's right to freedom. That is "Why."

(Robert Browning)

No regresso do carne vale (escreverei sobre isso contra asaes e asaeazinhas...) aqui...
 
Friday, February 01, 2008
 
Humberto da Cruz,
um velho amigo, talvez pouco mais haja para dizer.
Hoje sou informado por um velho camarada de muitas lutas, Mário Alves, do falecimento aos 12 de Janeiro deste incontornável referente das lutas ecologistas na Peninsula e pelo mundo.
Com ele comparti muitos momentos, com ele partilhei convergências e divergências, visitei inúmeros locais por este mundo, de castelos na Escócia às florestas tropicais, de bares de jazz, que ele também cultava, em Madrid aos batuques africanos, no Gana.
Conheci-o em Evora há talvez trinta anos e desde então, acompanhei-o com a inseparável Mari Carmem e os dois "pestinhas", na altura era a luta contra Ferrel, a central nuclear aí, e com ele também estive várias vezes nas Caldas.
Fundador dos Amigos da Terra em Espanha dizem-me desta associação ignorado na hora do passamento. A reconstituição do passado tem costas largas.
Aqui deixo a memória do tempo que vivemos e o registo, solitário, da dor com que nos deixa.
Hoje uma vela ilumina o meu céu.

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civetta.buho@gmail.com

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