insignificante
Hoje, muito a propósito, véspera do 1º de Maio, dia que coincide com uma importante festividade celta "as maias", já aqui faladas, começo a ler este interessante livro, sobretudo para perceber as origens da demagogia ( os governos de mãos largas e as promessas todas) e a realidade ( o suícidio da sustentabilidade que é o austerícidio e a necessidade de outros e outras políticos e políticas):
nada com saber a história para tentar evitar que esta actual se transforme numa tragédia ou numa comédia.
As duas de morrer.
Labels: 1º Maio, Livros
Ontem estive em mais um debate sobre a Europa.
interessante, com uma útil troca de ideias e convergências.
Foi apresentada uma útil ferramenta (Vox) para percebermos melhor o que pensamos e o que os partidos pensam. Duvido que esses o façam, são geridos por lógicas automáticas e não elaboram sobre a realidade.
A campanha vai ser uma desgraceira, e a noticia que o PS recorre a Jorge Coelho só anuncia o pior, o piorio mesmo. É inacreditável a distância a que os políticos estão do país real!
Anunciei que votarei branco, e farei campanha por esse!
Já chega! Já chega!
Escrevi e está pendente o texto seguinte, que desde já aqui trago:
(...)
De pé, a Europa!
O título é de um
livro de dois federalistas, Daniel Cohn Bendit e Guy Verhofstadt, um livro
manifesto sobre a Europa possível.
Infelizmente esta
não será tema de discussão e até o voto europeu será impossível nestas eleições
europeias, que continuam a ser nacionais, para tratar dos egoísmos e inveja
nacionais, dos problemas da identidade nacional, essa invenção que é o novo
rosto do pior dos nacionalismos, que de novo, de novo quem diria assola, a
Europa.
Guy Verhofstadt é
candidato à presidência da União, pela A.L.D.E., mas em Portugal nele não se
pode votar (bem sei que há uma fantasia regional) porque estas eleições não têm
o sujeito, o veículo adequado para expressar as ideologias que deveriam
formatar o Parlamento Europeu, partidos Europeus.
Seria da maior
utilidade que se pudesse ter, podendo no limite manter os partidos
nacionalistas, se pudesse ter possibilidades de escolha global, que se
direccionassem para os temas concretos em discussão e não para trivialidades
nacionalistas e/ou troca de galhardetes mais ou menos insultuosos em que se
convertem as eleições por cá.
Não tenho candidato
nacional, não tenho programa nacional, não votarei em nenhum partido
nacionalista. Participarei, todavia, na campanha noutros países onde esta tem
discussões e enfrentamentos políticos e de projecto!
Mas não quero
deixar de referir duas ou três coisas que são importantes para reflexão, que há
quem tente, apesar de tudo.
É necessário
re-equilibrar a finança e a política e isso passa por uma verdadeira federação,
que não tenha que responder a Estados-Nação. Nunca na história tivemos uma
moeda sem Estado...
(pensem os
nacionalistas defensores da saída do Euro, a questão da dívida externa fixada
em Euros...imaginem onde ficaríamos com moeda própria e a desvalorização da
mesma...e os desequilíbrios da balança de transacções...)
A uniformização
fiscal ou uma politica fiscal justa e comum, um orçamento central e não a
actual ficção, supervisão europeia adequada, um Banco Central Europeu que não
seja um mero embuste, um responsável financeiro que responda aos eleitos,
todos.
A questão
orçamental, assim como as políticas de integração e sustentabilidade devem ter
marcos claros e ser geridas num quadro metanacional, como nos dizem Edgar Morin
e Mauro Ceruti no seu magnífico livro manifesto sobre a “Europa, decomposição
ou metamorfose”.
Mas estamos
novamente De Frente para a Guerra (Castoridiadis), numa Europa que não é capaz
de politica externa ou um enquadramento de defesa comum. E as guerras estão à
nossa borda, os ovos da serpente já cá estão, por aí larvares. Ninguém pode
desconhecer a história e como tudo, já começou!
Por cá continuamos
nos sound-bytes, nas alarvidades que se acumulam, nos galhardetes e na canelada
e na culpa do árbitro, que não presta, isso é a nossa politica, ainda a jogar
snooker no Pavilhão Chinês....
Tentei que fosse
feita outra coisa, talvez para a próxima como nos diz José Luís Borges, citado
noutro livro sobre a Europa, de Philippe Herzog ,“ O tempo é a substância de
que sou feito, é o rio que me arrasta e eu sou o rio”, e não devemos esquecer
que a identidade cultural europeia, forjada em mitos perenes (em Portugal o do
inexistente Viriato, inventado 200 anos após a sua morte e de novo por
Herculano! E agora Freitas do Amaral) tem diversidades muitas inventadas ou não
e ambientes diversos.
E que também por
causa destes, da degradação das nossas condições de vida, que também deveria
ser matéria de política global e europeia, da miséria em que por isso vive a maioria da população da Pátria
terrestre, destas, nestas eleições deveriam ver mais longe que o umbigo.
(...)
Labels: EUROPA
Já não nos bastava Assunção Esteves com a sua idiossincrisia agora, as azêmolas que nos governam, descobriram que a "A gastronomia portuguesa é um fator idiossincrático do tecido económico", no âmbito da criação de mais um grupo de trabalho para comer à nossa custa.
Um grupo de trabalho de mais de 10 pessoas onde só reconheço um especialista no tema, mas os outros todos comerão à pala para produzir um... relatório!
Arre, arre burro.
Labels: Burros, Gastronomia, idiossincrisia
Uma das questões que mais me apoquenta no
débil movimento ecologista e ambientalista português é a falta de capacidade
para problematizar política fora dos esquemas dominantes e a incapacidade de
rigor e propostas baseadas em dados de estudo e análise científica e as
respostas serem na base do voluntarismo
e de um protagonismo balofo.
Fazer propostas fora da realidade pode
conquistar um minuto de glória mas não produz qualquer resultado, e se essa for
dada com uma posição ideológica do passado, normalmente partidária da esquerda arcaica
ou esquerdista, ainda pior.
Exemplos há muitos, muitos, mas angustia-me
que nas áreas em que trabalho e onde tenho empenhos, produção teórica e
ligações pessoais ou conhecimentos nos deparemos com grandes leviandades e
posições da pedra lascada.
Desde logo confundir os problemas da água, as
questões do abastecimento e da qualidade deste, da poluição e do seu tratamento
e sobretudo o impedimento desta, confundir as questões das etares que funcionam
mal, das barragens inadequadas, das estações de abastecimento com a suposta
privatização do sector da água, para esses expoentes transformada na
privatização da água, valor absoluto, é de uma debilidade pavorosa.
Ou confundir os problemas da electricidade,
que corresponde a menos de 20% da energia consumida com a questão da
propriedade dos sistemas de produção ( e confundir as empresas que estão
neste!, ainda por cima) com os problemas da poluição desses, da sua
operacionalização ou do seu enquadramento e distribuição, é não perceber nada,
mas nada mesmo do que são os desafios e problemas do sector de energia,
electricidade, produção, transporte e distribuição.
Continuar a gritar que vem aí o lobo mau, da
exploração de materiais que estão, e julgo que estarão definitivamente, fora do
sistema comercial e a partir disso tentar criar diversão em relação ao problema
real que é a inexistente cooperação transfronteiriça na questão do transporte e
segurança é mais um erro, sobretudo quando ainda por cima se pensa que a
“revolução” vai resolver tudo.
Bom mas temos que seguir em frente. Contra
falsos protagonistas, discursos ocos e propostas de mais uma reunião para os
continuar, quando o que é necessário é percorrer os procedimentos adequados no
quadro das instituições.
Labels: ambiente, Ecologia, nuclear
É dos alimentos que não gosto (embora aprecie o sabor, em sumos ou pastilhas), juntamente com nabo, que abdomino está na lista negra, tem que ver com a textura!
Mas hoje até tiraria uma "selfie" a comer uma
em solidariedade com os muitos futebolistas vítimas de racismo primário e com o Dani Alves que teve uma atitude sensacional!
Somos todos macacos!!!!
E ainda sobre bola, e os seus horrores:
http://www.walkfree.org/fifa-play-ball/?utm_source=taf&utm_medium=email&utm_campaign=fifaLabels: racismo
Um interessante artigo sobre o mosquito, o dengue, os OGMs e as interacções destes com ambientes vários.
Jornais assim não há em Portugal!
carregar para ler.
Labels: ambiente, mosquitos, OGMs
Penso que com a qualidade dos nossos políticos e também a de alguns dos nossos activistas sociais, enfeudados a lógicas de pensamento que também são as que estruturam os políticos, como verifiquei agora em Navalmoral não iremos longe, mas
as aldrabas continuaram nas portas...e o sonho de Abril, o sonho de as abrir, encerrado em discursos incompreensíveis, e para o ego..., ganhará no final...
pesem esses egos incapazes de perceber os enquadramentos e objectivos de sustentabilidade e para esses juntarem energias.
A reunião era sobre essas, mas tempos de estalinismo pairaram também sobre essa, para já não mencionar a total mediocridade dos políticos presentes num painel ( um dos quais até,,, valha aos ceús, será eurodeputado..., que nem distinguiam ente energia e electricidade... mas não foram os únicos a fazer confusões...).
Mas ficou tirando esses maus momentos um excelente tempo, também de qualidade e de reflexão e produção de pensamento e ideias renováveis, que continuarão... a bater nas portas.
Labels: Aldrabas
25 de ABRIL, SEMPRE!
Fascismo nunca mais!
Labels: 25 de Abril
Este excelente livro:
já aqui referenciado à pouco mais de um mês tem-me acompanhado pelo país desde então, intervalado com outras leituras.
Tenho que dizer que vale o seu peso, é uma viagem notável pelas nossas terras e pelos personagens que nestas travaram amizade com o Reitor Unamuno, ele próprio um personagem de alto gabarito, aqui admirávelmente humana.
Fiquei feliz e desejoso de conhecer melhor o pensamento dele e de outros com quem se cruzou.
Labels: Unamuno
É uma notícia um pouco exdrúxula a da exclusão de uma candidata cigana da lista da Syriza.
Do que se percebe, não me parecendo no caso haver racismo (que de qualquer forma o bolche, que conhecemos de gingeira e o seu SOS, pessoal, desculparia!), mas algo ainda pior.
O nacionalismo vilão.
A candidata é excluida porque a Syriza queria um #turco# na lista e esta não defende lógicas de segregação nacionalista.
Partidos nacionais, candidatos nacionais eis em que se converteram eleições europeias.
Voltarei ao tema, assim hajam dados novos.
Hoje este excepcional boneco... contra o nacionalismo:
Labels: Nacionalismos
Hoje, nos Estados Unidos, é o dia da Terra. Tentaram exportá-lo mas já tínhamos o dia do Ambiente e por isso nunca por cá pegou.
o bonito cartaz remete-nos para a página da organização que centraliza os festejos do evento.
Por cá a Confederação das Associações (de algumas) Ambientais neste dia atribui os seus prémios do Ambiente.
Na Mãe de Água, sala sem um mínimo de condições para este tipo de sessão, os discursos nem se ouviam na 1ª fila, estiveram muitos antigos combatentes, ouviram-se muitas estórias, contaram-se muitas estórias.
Esse foi o momento que contou!
E nesse contei do puxão de orelhas que dei a Durão Barroso quando excluiu o Carlos Pimenta da lista ao Parlamento Europeu e recordo de ter dito que até tínhamos consideração pelo seu substituto, Jorge Moreira da Silva. Era, na altura, vice-presidente do FAPAS.
Hoje o Jorge, que na qualidade de Ministro honrou a distinção com a sua presença, assim como o Secretário de Estado Paulo Lemos, lembrou essa substituição, no quadro da atribuição do prémio de carreira a Carlos Pimenta.
No fim em conversa com o velho amigo (ao fundo na foto) João Carlos Caninas concluímos que o que nos aproxima é que somos todos Pimentistas!
Labels: Earth Day
Hoje fiz a crónica na Montemuro. Sobre o 25 de Abril, estórias deste e do ambiente.
Que não era melhor antes, como nada o era, nem a educação que o Durão Barroso exalta... certamente com um ataque de esquecimento.
Nunca iremos esquecer,
continuaremos a defender Abril!
Labels: 25 de Abril
É uma exposição sem ponta de qualidade, salvo uma ou duas obras de Malhoa e este Henrique Pousão.
Vindos dos expólios do BCP, nas Caldas da Rainha, no C.C.C.. Um Miró vale por esta toda...
Aqui o boi do Pousão, que vale a pena.
Labels: Tempo e pintura
Já aqui falei da CAÑAMO, a melhor revista sobre a Cultura do mesmo que conheço,
agora trago aqui um excelente editorial da mesma, nº 196 de Abril:
mesmo apropriado para as eleições europeias...
e também recomendo:
http://weedliketotalk.wix.com/wltt
onde está uma, mais uma petição.
A legalização é imparável!
Labels: Cañamo, Cannabis
Hoje no El Pais mais um excelente artigo de Vargas Llosa:
http://elpais.com/elpais/2014/04/16/opinion/1397668239_071165.html
Salir de la Barbarie, sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Recordei os tais reisinhos, personagens execráveis, que deixaram opróbio por todo o lado onde têm passado, e da sua homofobia, evidente ao lermos este texto luminoso.
Mas também não pode deixar de recordar a homofobia que continua larvar até pela Amnistia Internacional, onde na última Assembleia Geral tivemos, baseado numa interpretação bizantina dos direitos das crianças ( o seu principal direito é o de terem uma família que as estime e não vegetarem em orfanatos!) continuámos essa saga.
O tempo também aqui clarificará as águas.
Deixei, e devo dizer que não tenciono voltar a exercer qualquer cargo, o orgão de que fazia parte, o Conselho Fiscal de Responsabilização e Controle, por questões pessoais, tenho muito trabalho e militâncias em mãos e não posso consumir as minhas energias e estamina com questões "aborrecidas" que me distraiem do meu objectivo.
A questão da governança é difícil e embora nos Estatutos e certamente nos espíritos, não foi possível implementá-la devidamente, por distracção, negligência, esquecimentos ou preguiça. É uma ideia para o futuro...
O Conselho deu o voto favorável às contas. Ponto final parágrafo.
Labels: Amnistia Internacional
«La Troisième Ile», est à la fois un facétieux autoportrait et une enquête aux multiples ramifications, à la recherche du «mystérieux» Gustaf Eisen (1847-1940), zoologue émigré en Californie en 1873. (Photo Flickr Cesar Ojeda)
lindo.
Labels: Borboletas
Notável:
já está encomendado!
Labels: democracia, oligarquia
Cerejeiras em flor, foto de Raimundo Quintal,
Boas Páscoas,
Labels: Pascoa
O livro tem uma excelente capa, sobre um dos mitos fundacionais da Europa, e deveria ser leitura obrigatória para os candidatos europeus, todos.
Bem sei que grande parte deles nem sabem ler (françês!) e raciocinar nem pensar... mas deviam ler e reflectir sobre este programa do que fazer, do que fazer mesmo, para a Europa ter futuro, para além dos seus umbiguismos nacionais, seria imprescidível.
Com reservas sobre a problematização energético/ambiental (não é área do autor) temos aqui propostas inovadoras, ou outras nem tanto mas mto bem elaboradas, sobre o sistema bancário, o controle financeiro, e a estrutura política que deve ser estruturada para a Europa não se transformar numa inexistência.
Na linha do pensamento de livro de E. Morin aqui referenciado...
Labels: EUROPA
Comprei 3 em DVD, para amigos. Só vi hoje. Excelente.
A verdadeira estória é a pequena estória e o seu registo. Neste filme com uma narrativa sóbria vejo desfilar velhos e queridos amigos, e também a Myriam que conheci pequenina, e revejo tempos, outros tempos que nos são também e ainda hoje actuais, no quadro de re-transformação social.
Um filme a rever.
Labels: 25 de Abril, Filmes
Este:
Daniel Cohn-Bendit é um dos que admiro. Pelas ideias que com ele partilho, o federalismo europeu, a legalização das drogas, a ecologia política, o pensamento demo-liberal, e a capacidade, a capacidade de palavra, de discorrer com esta, de fazer discurso.
Tenho dois ou três livros dele, que são um sopro de ar livre e em memória muitas intervenções, algumas agora visíveis no You Tube.
Num momento crucial para a Europa deixa o Parlamento Europeu mais pobre, mas a vida continua.
Shalom Danny!
Labels: Cohn-Bendit
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CREAR NUEVAS ENERGIAS.
Navalmoral de la Mata, 25 y 26 de abril de 2014.
(En el
aniversario de Fukushima, Harrisburg y Chernobyl…y todas las demás)
Organiza: FORO EXTREMEÑO ANTINUCLEAR
Lugar: Fundación Cultural Concha. Navalmoral
de la Mata. Cáceres.
Como en
ediciones anteriores, en esta ocasión La FEAN, organiza unas sesiones abiertas
acerca del uso de la energía, no solo del final del átomo, sino también de la realidad ya instalada, como son
las renovables, la reducción de
consumo, la desobediencia energética y las nuevas redes de comercialización.
Queremos
presentar las propuestas que hacen
los diferentes partidos políticos acerca de estos temas, ante las próximas
elecciones europeas, sin olvidar que aún la industria nuclear está presente en
nuestro país. Analizaremos el ciclo completo de tecnología nuclear , sin olvidar que Fukushima está aún latente
y con un legado residual sin posible control . Planteamos también
diferentes alternativas energéticas
y de objeción al crecimiento con prácticas sociales y económicas ya en marcha.
Hay una
necesidad de llegar a ser creadores teniendo en cuenta que la naturaleza no tiene precio, que los
valores éticos y políticos no se cuantifican de manera económica. Queremos pensar e intervenir de manera no acumulativa, queremos
hacer medibles actividades hasta ahora confundidas e ignoradas.
El impacto de los daños causados por el
funcionamiento cotidiano de todo el ciclo nuclear, o los intentos de solo
contar con estas tecnologías para responder al servicio energético actual ( Ej:
la fractura hidráulica) olvida , camufla y esconde que las energías renovables
ya están instaladas, que ya hay prácticas sociales desobedeciendo al
crecimiento del consumo energético y mejorando nuestra salud y la vida en
común, y que la ayuda mutua entre humanos y entorno no es reductible a moneda
alguna.
Desde
la FEAN, queremos, pues, continuar con un debate que abre nuevas perspectivas,
nuevas formas de vivir juntos en el uso de la energía, y también de evaluar
económicamente la degradación, la catástrofe, la perdida, el agotamiento y la reposición de
todos los recursos que el funcionamiento del mercado energético nos ha legado.
No queremos acostumbrarnos a tanta crisis engendrada por un sistema que no es
justo ni sostenible. Queremos privilegiar las capacidades colectivas y comunes,
donde no solo entendamos el desarrollo, sino sus límites. Por eso defendemos la
energía como servicio y no como uso exclusivo de extracción de materias primas,
es decir universalizar la acumulación material y encima denominarlo
“progreso”. Hace tiempo que la
crisis ecológica desmiente tal orientación progresista: Cambio climático,
pérdida de diversidad, crecimiento
y consumo ilimitado, eliminación de la fertilidad del suelo, reducción
del agua y la atmosfera a un recurso solo monetario , a una urbanización delirante y
devoradora de energía , de destrucciones naturales y agrícolas , de justicia social degradante……
Nuestro
propósito es que atendamos más a razones y sentimientos, a una vida que crea y no destruye, que
goza, y no agota, que trabaja y no esquilma, que desea y no elimina.
18,30
horas: Bienvenida . Paca Blanco . Coordinadora de la FEAN
19,00 horas: “Objetivos
de la Unión Europea para las políticas climáticas y energéticas para 2030.
Nucleares o renovables.”. Raquel Monton. Greenpeace y miembro CEAN.
19,30-21,00 horas. MESA
REDONDA. Iniciativas
energéticas propuestas por los partidos políticos ante las elecciones europeas.
Modera: Chema Mazon. FEAN:
·
Auxiliadora Correas. PP . Eurodiputada.
·
Juan Ramón Ferreira PSOE Secretario Cooperación,
Participación y ciudadanos en red
·
Miguel Manzaneda. IU. Coordinador de áreas de IU
Extremadura.
·
Alfredo Ortega Sirvent. EQUO. Representante.
·
Jose Francisco Sigüenza Garcia. UPYD. Coordinador territorial y
candidato a europeas.
·
Miguel Urban. PODEMOS. Responsable de organización.
·
Angela Munuera. Iniciativa Feminista. Representante Relaciones
Internacionales.
21,00-21,30 horas: Debate
abierto.
Cena conjunta.
SABADO 26- MAÑANA
10,00 -11, 00 horas: MESA
REDONDA: Clausurar
la minería del uranio.
Modera: Belen de Miguel. FEAN.
·
La Haba. Jesus Gomez Romero. Villanueva de la Serena.
·
La minería en Portugal. Rechazo
y resistencia. Miguel
Pereira y Antonio Minhoto. AZU y
Nisa-Nâo.Portugal.
·
La minería del uranio. Amenazas
y resistencias en España. Felipe Yuste,. Salamanca.
11,00 - 12, 30 horas: La situación de la energía
nuclear en el mundo y estado actual en Fukushima. Paco Castejon. Físico nuclear.. Y
Seiko Nishikawa de Fukushima ,madre
japonesa, colaboradora de Tanquem Les Nuclears, responsable de la
comunicación y del seguimiento de la situación en Japón después del accidente.
12,30-12,45.- Pausa
12,45-13, 45.- MESA REDONDA.
Salir del ciclo nuclear y cerrar las nucleares , una prioridad vital.
Modera. Chema Mazón. FEAN
·
El transporte de uranio. Rodrigo Izurzum. Ecologistas en
Acción.
·
El Cabril. Pepe Larios. Plataforma contra
el cementerio
·
No queremos un nuevo cementerio. Carlos Villeta y Maria Azcoiita.
Villar de Cañas. Cuenca.
13,45-14,30 horas: Debate
abierto.
15,00-16,15 horas: Comida
conjunta.
SABADO 26-TARDE.
16,30 horas: SESIÓN DE
CINE ANTINUCLEAR. TERCER AÑO. Pase
de 2 películas extensión del Uranium International Film
Festival .
Presenta Antonio Eloy, enlace en
Portugal.
17,00: La
situación de las renovables en España. Cote Romero. Plataforma Nuevo Modelo Energético.
17,30-19,00 horas: MESA REDONDA. Lo
sostenible está en marcha y es global.
MODERA. Paca Blanco. FEAN
·
La desobediencia solar. Cote Romero.
·
Cambiar de compañía es sencillo. Juan Jose Fuentetaja.SOM ENERGIA.
·
Contra la pobreza energética y la
factura. Rodrigo
Irurzum.
·
Las renovables no son un juego. Antonio Eloy. CEEETA. Portugal.
·
Proyecto REBIBIR. Mario Morales. Cofundador.
19,00-20,00 horas. Debate
abierto y conclusiones.
Reunión de los colectivos
y plataformas antinucleares.
21,30 horas: Cena
conjunta.
Labels: Almaraz, Crear Nuevas Energias
Perdi, hoje, a paciência.
Recebo muitos mails, já remetidos para o spam os do Beja Santos e de uma tal Celeste, que são ferozes, mas também de alguns outros do mais reles e ordinário, mas hoje por curiosidade li um.
É alimento do pior populismo e de um reaccionarismo ( que até devem pensar que são revolucionários...!) sem limites. É o alimento do facho.
Faço-lhes a justiça de pensar que se limitam a fazer foward, sem se dar conta que espalham o vírus da serpente, aqui falada no post anterior.
Recordo um sobre Jorge Vasconcelos, um dos nossos que mais sabe de energia, que lhe dava tratos de polé.
Hoje esse que refiro é sobre Pedro Passos Coelho, que não tenho problemas em criticar e que não merecerá certamente mais nenhuma vez o meu voto.
Mas a crítica política e mesmo dura e contundente não pode extravasar para o domínio privado, seja real seja invencionado, muito invencionado.
Pois tive que dizer ao Beja Santos que
já devia saber reciclar e sobretudo não difundir, sem sequer ler como parece ser o caso, este lixo abjecto.
Ontem também tive, a este propósito uma discussão sobre os ordenados dos deputados, a propósito do que circula pela net.
Pois um deputado, mesmo em exclusividade de funções ganha limpos menos de 2.000 euros por mês. Está na lei, fácilmente encontrável, mas as mentiras, mentirolas, desinformação, etc, continuam. Seria melhor não gastar dinheiro com essa "gente"?
Está tudo dito.
O populismo alarve alastra...
Labels: Beja Santos, mails lixo, populismo
Contra a nação, marchar, marchar. Os que podermos, enquanto podermos e até que a voz nos doa...
não há pior que o cancro do nacionalismo e da ideia mitológica de Pátria que destrói a(s) sociedade(s) e o humanismo que as deveriam forjar.
O regresso do nazionlismo e do fascismo, o ascenço do populismo que também é uma forma de nazional socialismo (regado com o discurso contra a política e os políticos, todos uns crápulas, certo?) são o fantasma que percorre a Europa, que vai espalhando os ovos da serpente por aí.
Hoje até Ferraz da Costa anuncia a extrema-direita, em breve, em Portugal...
Labels: Nacionalismos
É engraçado. Ver o tempo da realização, as lógicas de produção, as roupas da época (1968), tem um música de um dos notáveis (Ennio Morricone) e um Michel Piccoli em início de presença.
Uma história que se vê como se fosse um "fumetti", com apartes notáveis ( o do sistema de impostos motivou fortes comentários na sala).
Um momento de grande humor, num filme datado de um bom 2ª linha, Mario Bava.
Labels: Filmes
4 mosqueteiros mais o eu, na espectacular Casa Aleixo,
num soberbo convívio!
Labels: Amigos, Casa Aleixo
Enquanto #Un viaje con Unamuno# vai acompanhando as viagens, agora no Porto onde ficará na memória um jantar, o excelente filete de polvo na "Casa Aleixo" em companhia de velhos amigos e muita conversa e memória, mas também futuro, enquanto viajo leio também uns textos e livros sobre a Europe.
Agora de Morin e Ceruti este excelente resumo:
onde recapitulamos o pensamento de um dos nossos maîtres à penser, sobre o humanismo, a crítica à invenção europeia mondializada que são as nações, o seu mal terrível.
Fabulosa a transformação da larva em borboleta.
Esta está encerrada na sua crisálida, subitamente os seus fagócitos, que deveriam defendê-la contra as agressões externas, agridem-na, destróiem-lhe os orgãos só mantêm o sistema nervoso que controla a sua identidade e metamorfose. Todo o resto do organismo é destruído.
Dessa destruição implacável vai nascer um ser radicalmente novo, sendo estruturalmente o mesmo. Da agonia da morte surge um nascimento
O novo ser rompe a crisálida que se tornou prisão, através de esforços terriveis e convulsões consegue sair. As assas vã ficar muito tempo coladas ao corpo, até que sem que na o anuncie a borboleta vai ser capaz de voar.
Esta bela parabola é a Europa, hoje novamente na borda da destruição!
Talvez, talvez possa renascer...
Labels: EUROPA, Livros, Morin
Um livro doce,
com estórias que lembram outras estórias, contos excepcionais, como o "Quelques lignes sul le chemin de fer", outros de sonhos, com uma escrita límpida e calma.
A Lua a piscar o olho através das folhagens....
Labels: Livros
O cartaz é excelente e o programa aliciante.
Eu estarei numa missa da Amnistia Internacional,no Porto, pelo que não poderei estar presente.
Inch Allah, burros, burricos, asnos, jumentos ou o que seja.
Labels: AEPGA, Amnistia Internacional, Burros
O amigo João Junceiro e a "sua" Regata têm das melhores cozinhas do Alentejo, o que quer dizer do mundo e o seu arroz de Cachola é um dos ex-líbris:
e embora seja matéria de um concurso #O melhor arroz de Portugal# tenho que dizer que seja qual seja o resultado temos aqui petisco!
Labels: Alpalhão, Regata
Este filme devia ser obrigatório para o Comité Central e todos os Kims.
embora não conte nada que não se saiba, a imagem e a forma terna e cativante de contar, dão-nos uma dimensão nova da insanidade.
A total insanidade do nacionalismo e das ideologias religiosas e finalistas como o comunismo, em qualquer das suas formas. O camarada China até me fez lembrar o camarada Tomé, que elogiava o regime cambodjano, e todos os outros Kims que há por aí.
A manipulação em alto grau, que até "iludiu" Chomsky, que na matéria Kmer não é flor que se cheire!
Labels: Kmers, Nacionalismos
O Magazine Littéraire deste mês:
tem um notável dossier sobre a criação literária e as artes e as drogas, nas suas várias formas e diversos usos.
Ficamos a saber a verdade sobre os fundos e os baús da criação e da palavra.
E ainda faltam os do pincel e da música. Os que veêm a música e ouvem a imagem!
Labels: Anti-proibicionismo, Drogas
Chegou-me às mãos na passada 6ª o relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas; a sua leitura remete-nos para um filme de terror, que infelizmente está a chegando, está já por aí.
A questão das migrações articulada com a diminuição do cereal é um dos temas mais preocupantes, mas a subida e alteração da acididificação das águas dos oceanos, e as questões economicas, mencionadas neste relatório são um manancial, que os políticos irão continuar a ignorar, envolvidos nas suas trivialidades (o nível execrável da pré-campanha para as eleições europeias faz-nos temer o Le Penismo ou o palhaço Grillo, sempre detestei os dois!)...
A sociedade vai lutando contra esta inacção.
Aqui os dados da produção de renováveis no distrito de Lisboa o mês passado:
Clicar para aumentar!
E para entender melhor do que estamos a falar:
Energia Fotovoltaica
Geral: Durante o último mês, 115% das necessidades de
electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram
cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares
fotovoltaicos.
Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a
361,8 kWh , o que permitiu abastecer
todos os seus consumos, a iluminação e os equipamentos informáticos do vizinho .
Energia Solar Térmica
Geral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir
66% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior.
Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo,
11,97 m
3 de gás natural, durante o último mês.
Energia Eólica
Geral: Durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer
234 000 habitações , graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa.
Detalhe: A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer
21 % das habitações de Lisboa.
Labels: APREN, climate change, energias renováveis
Andam a brincar connosco... de tal forma que notícias falsas, de 1º de Abril, passam fácilmente por verdadeiras, tantas são as mentirolas e indignidades que dominam os nossos orgãos de comunicação.
Alguns completamente vendidos (há um que todas as semanas tem uma entrevista de um dos donos, ou melhor de um dos donos do capital do jornal) outros só noticiam quem paga.
Uma vergonheira, autêntica, que mostra que os espíritos independentes não tem espaço de afirmação e autonomia.
Mas hoje é 1ª de Abril, as notícias falsas são tão verdadeiras como as verdadeiras.
Aqui ouro em Monfrague!
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