Ainda com um cheiro a verão retomamos o trabalho, telefonemas, reuniões, agendamentos, escritos, procedimentos.
Actualizações e leituras de trabalho. Jornais na net.
E esta excelente continuação, que nos mostra por dentro o "socialismo" árabe, as piores ditaduras e corrupções generalizadas que conduziram onde estamos, curiosamente este segundo livro passa-se na Síria... depois do 1º ter começado na Líbia:
Campo Maior e as suas festas. Notável o trabalho, excelente a organização, num tempo que também me pareceu de grande rentabilidade e sustentabilidade local.
E,
e por entre Campo Maior, Barrancos, e passagem por S. Manços e outros Alentejos li alguns documentos....
Aqui pode ver-se um filme notável sobre o "estado da arte". A legalização avança a todo o vapor nos States: https://www.denorml.org/
Nos próximos dias trarei imagens das festas acima referidas...
Hoje fica a pedra...
No Meio do Caminho Carlos Drummond de Andrade # No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho Tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra.
Por indicação do meu velho conhecido e estimado Porfírio Silva encontrei este excelente livro:
que além de um excelente desenho nos conta uma estória exemplar e faz um enquadramento excepcional de uma religião fantástica, na origem, umas das, de todas!
1-
Li e recomendo este livro do meu velho amigo Pedro Caldeira Rodrigues sobre a Grécia.
Escrita jornalística e cuidada e uma leitura fundamental e não sectária para compreender este magnifíco país:
alguns reparos já lhos fiz pessoalmente, mas não beliscam a qualidade do trabalho.
2-
E hoje no El Pais um excelente artigo, na linha do que defendo no #Grão de Areia# e de recente decisão do órgão máximo internacional da Amnistia Internacional sobre a prostituição e a sua legalização: http://elpais.com/elpais/2015/07/13/opinion/1436804511_049875.html
Foram lidos, para além da colecção de 30 livrinhos, da Casa dos Estudantes do Império, reeditados pela CML, neste mês de Agosto estes:
excelente, genial mesmo, livro de 800 páginas que nos conta a vida de um café, a sua tertúlia, e os acontecimentos dos primeiros anos dos 60, com menções antes e depois. Um Sartre desmascarado e estórias do outro lado do muro da, das ditaduras.
este também é espesso, mas trata de relações entre um casal no período da transição espanhola. Um retrato desse tempo.
aqui temos o vento a encher-nos de tristeza, pelo que foi feito, pelos ideais que o motivaram, a história de um sonho que só podia ser um pesadelo. O comunismo.
E uma escrita bonita e cheia de boas energias.
Jan 13, 2011 - Rail travel, in what were increasingly open-plan trains whose managers had to fill them in order to break even, was decidedly public transport.
Mar 11, 2010 - According
to the literary theorist René Girard, we come to yearn for and
eventually love those who are loved by others. I cannot confirm this ...
Jan 16, 2015 - Written in the last 15 years of Tony Judt's life, these essays confront the ... (A better means of transportation, Judt thought, were trains, which ...
Nov 21, 2010 - Tony Judt never thought his dying memoir would be published. ... He loves London buses, London trains, London sliced white bread and ...
Apr 23, 2015 - Tony Judt's When the Facts Change offers a valuable opportunity to ... to the system of trains that connected Europe in the postwar society of his ...
Jun 12, 2015 - This is what Tony Judt, the late historian and essayist, returns to again and again in a collection of essays and book reviews, When the Facts ...
“A tendência da democracia de massas de
produzir políticos medíocres. (...) A política não é lugar para onde gente com
inteligência vivaz e com visão tenda a envolver-se.”
“A maioria dos jornalistas, e isso tem que ver
com a natureza do poder e da comunicação de hoje, tem tanto medo de perder o
seu estatuto como de estarem errados.”
Finalmente acabei, embora com algumas páginas
na diagonal a obra final de Tony Judt, já aqui mencionada.
Muito interessantes, numa era em que a
economia continua à deriva, as observações sobre Keynes, no último capítulo,
bem como o estabelecimento de doutrina sobre o Estado Social, numa economia e
sociedade liberal.
Mas são as citações acima as que achei que
devia encerrar estas observações sobre este livro de um verdadeiro enciclopedista.
É infelizmente a constatação, que aqui temos
vindo a fazer, repetidamente, da falta de categoria e capacidade da nossa
classe politica, a generalidade abaixo de qualquer classificação, qualidade ou
inteligência. Uns pelintras, vigários e baços. E mentirosos!
E sobre o jornalismo... que dizer quando a
maioria bajula... os referidos, só vivem pelo efémero e o que lhes dá uma
“caixa” ou paga uns jantares. A maioria ou estagiários mal pagos ou membros da
referida casta.
Bom por aqui fico. Vou estar fora até dia 21 e
por isso não voltarei em breve.
Embora tenha simpatia e algumas amizades no P.S., como noutros desde o Bloco ao Livre, passando pela Coligação e até na CDU, sou, por tradição e convicção parte dos 9% que sobram, arriscaria até mais 10 ou 11%.
Mas sou dos nulos ou brancos e nenhuma das outras nulidades absolutas.
E embora pense urgente a substituição do actual governo, e para tal só o voto P.S. é alternativa, não haja a mínima ilusão, dada a sucessão de erros brutais e de trogloditismos bacocos do P.S. alguma ideia que possa ter de votar na alternativa vai-se esfumando ( e voto num distrito onde a Coligação pode perder um e o P.S. ganhá-lo!).
Esta estória dos cartazes até assusta. Então vai ser esta gente que nos vai governar? Já andam nas mais ignóbeis trapaças e trapalhadas... E continuam a esburacar o pé, que já devia era ser amputado....
Mas está tudo na pior das lixeiras... Nada é melhor...
E hoje a pobre da candidatura do tal Sampaio levou outra chumbada da grossa. Só alguém que nunca andou pela coisa pública, que nunca se pronunciou sobre nada ou coisa nenhuma em 40 anos de democracia, que arrancou fora de tempo a julgar que a inércia era boa conselheira, é que poderia pensar que chegava lá. Ops!
Pelos cinemas também só passa o piorio. Do Evaristo sem disto ao resto...
Mas uma adaptação de um conto de Albert Camus (O Hóspede), com Viggo Mortesen (grande papel) embora de um realizador desconhecido, David Oelhoffen, merece visão.
e é um filme fantástico. Mergulhamos no tempo e no espaço de Camus, na solidão e no espírito a lutar por valores...
As nossas estatísticas... são o que são e as nossas freguesias... idem.
Farei uma proposta para tratar das segundas num novo livro...
Mas hoje é para revelar a minha surpresa face à notória incompetência tanto de umas como de outras.
Segundo o Público temos 9.682.823 eleitores, segundo o recenseamento ora concluido, da responsabilidade das ditas.
Pois temos uma população de 10.368.639 (números da PORDATA) e com emigrantes a descontarem todos os dias.
Contemos, por baixo com 2.000.000 com menos de 18 anos.
As contas são fáceis temos cerca de um milhão e trezentos mil eleitores mortos ou fantasmas.
Mas temos a comunicação social que temos, que nem contas sabe fazer e os políticos que temos que compactuam com isto, tudo.
Julgo que ontem chamava a atenção para editorial de Ana Sá Lopes no I.
Hoje houve mais um acidente no Mediterrâneo, confirmados estão algumas dezenas de mortos, no que pode ultrapassar mais de uma centena, se se confirmarem os números de passageiros do barco que se afundou.
Juntar-se-ão ás mais de duas mil pessoas que morreram este ano na travessia do Mediterrâneo com destino à Europa, de acordo com a Organização Internacional das Migrações.
Mas no I online nem uma linha sobre esta situação, e no entanto o tal leão, velho e certamente com pouco tempo de vida, não fora ser caçado num processo cheio de ilegalidades é certo, mas em nada perturbador da vida selvagem ou da natureza, mas óptimo para a propagando do tirano que governa o Zimbabwe, pois o tal leão, a que até deram nome de gente, merece duas caixas.
E outra uma estória rocambolesca de uma cadela, também velha e cheia de artroses, a notícia explica tudo, que terá sido enterrada, com a cabeça de fora, viva, também merece grande relevo., e vozes a pedir o linchamento do vilão...
A vida humana, as pessoas, não vale um caracol, para estes feiticeiros da ilusão, estes propagandistas dos direitos, que ficção!, dos animais.
E nada a ver com a natureza, que é esse paradigma perdido, a natureza humana.
Mas é o caos, ou a sua teoria que domina as noticias e a realidade que é feita, também, dessas ilusões.
O início
do Verão em Portugal Continental tem-se caracterizado por temperaturas
médias elevadas e uma pluviosidade reduzida, o que tem contribuído para
um baixo aproveitamento do potencial hídrico
existente (índice de produtibilidade hidro-eléctrico de 0,70), bem como
eólico. Não obstante, a produção de eletricidade de fontes renováveis em
termos acumulados continua a destacar-se com a maior contribuição entre
todas as origens com 51,4% em Portugal Continental.
A
distribuição das fontes na produção de eletricidade em Portugal
Continental é apresentada na figura seguinte com especial ênfase nas
fontes renováveis.
Numa altura em que o calor tórrido, mas também inundações e um enorme degelo são realidade crescente, cada vez é mais importante o esforço cívico pela eficiência e poupança energética e o desenvolvimento de alternativas aos fósseis.
O Convento da Tomina está neste estado. O do Alcance debaixo das
águas no embalse de Alqueva.
A memória da heresia, que ocupou estes
dois conventos vai-se perdendo, aqui abordada levemente, nas
entrelinhas, pelo meu amigo Mário Almeida, que faz uma notável
apresentação deste espaço, em ruínas.
As heresias, que motivaram a ordem para a sua
destruição, eram então qualquer infracção à religião oficial e aos seus
mandantes. Já escrevi, citando estudos alheios, sobre esta.
Aqui este excelente documentário:
Tenho tido o meu mail pejado por abaixo-assinados certamente de almas caridosas, ignorantes mas bem intencionados, para salvar o gato e criticar a morte do leão. Amanhã será por causa do periquito.
Só lixo!
Nada disto serve para proteger o ambiente ou a qualidade de vida ou sequer tem algum objectivo social altruísta. É gente doente que está por trás ou que não pensa e junta os neurónios e outros que espalham os vírus informáticos desses.
Hoje encontro um editorial de Ana Sá Lopes, de excelência: http://www.ionline.pt/artigo/405429/os-muros-da-vergonha-europeia-e-ocidental?seccao=Opiniao_i .
Já a felicitei. Infelizmente bem prega Frei Tomás... o I é um dos jornais, com o Correio da Manha, mas também com o tal Observador, que descem ao nível da culatra e do mais vasqueiro da nossa sociedade.
O que não interessa, a não ser à crescente (também devida a esses pasquins) sociopatia e psicopatias, é que é notícia e de primeira.
Vale que ainda haja quem reme contra a maré.
Está em estado terminal # O Clientelismo, doença infantil da democracia# que escrito com o meu amigo e camarada Tomaz Albuquerque conto lançar em Outubro/ Novembro, e enquanto o revi e acrescentei no simpático Hotel, já minha "casa" de outras revisões Vila d' Obidos , voltei à leitura deste opus:
que iniciei há quase um ano no hotel Quinta das Lágrimas. Agora sim entrei na matéria, excepcional, um pensamento bem estruturado, uma filosofia política acertiva e um conhecimento enciclopédico sobre a história e os acontecimentos desta que ocuparam o nosso, nosso tempo.
Tony Judt foi uma das grandes almas que deixou marcas num pensamento demo-liberal e social.