Este é o capitalismo que temos, sem mercado, monopolista e meramente financista. Uma aldrabice.
Labels: Capitalismo selvagem, El Roto, mercados
Ainda aqui voltarei a esta:
e certamente voltarei a falar dela na Rádio e no Observatório.
Aqui, certamente, comentarei um ou dois artigos.
Hoje não posso deixar de trazer um sobre pacifismo, tão mal tratado e vilipendiado, até mesmo o Papa Francisco é deslido e desouvido, ignorado quando fala de paz e, de cessar-fogo e negociações. Mas não sei, não sei mesmo como se põe fim à guerra (a não ser pela destruição total) sem conversas e pela não violência.
Labels: A Ideia, cultura, pensamento libertário
ao nível da mais mal cheirosa excreta:
Às armas. Pacifistas juntam-se à tendência de investimento na defesa
este título do falecido D.N. que é uma manipulação grosseira e uma grossa excreta, redonda mentira, que aliás quem ler o artigo não encontra nele nenhuma justificação.
Labels: D.N., jornalismo de sarjeta, Mentiras
se substituirmos religioso por humanismo está perfeito. Só o humano é religioso.
Labels: Ecologia, Ecologia política
Conheci-o no CIDAC e não esqueço o seu papel de coordenador na campanha, na 1ª claro, presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho, também o sabia genro de um dos grandes alfaiates de Lisboa, na Picadilly na rua Garrett, e com o seu sogro tive grandes argumentos em sua defesa.
Tinha com ele uma relação de conhecimento e estima.
Nos cruzámos em muitas ocasiões, e tinha-o em grande consideração. É uma figura que não esquece.
Labels: Luís Moita
Fui fundador do C.E.D.A. e membro até que um personagem de valia e saberes vários como o Eduardo Raposo desvairou por um "rabo de saias" e permitiu que a revista Memória Alentejana, da qual era eu membro do conselho de redacção, publica-se um artigo quase pornográfico dessa fulana. Após isso houve divisões, também, é certo, motivadas por tentativas de controle político que levaram a rupturas que continuam.
Julgo que o Eduardo caíu em si e, verdade seja sem o mesmo fulgor e ambição anteriores o C.E.D.A. tem-se mantido, mas muito devido ao protagonismo e energia do Eduardo que louvo e aprecio.
Tinha comprado há algum tempo esta que ora me enviam com uma proposta também sem sizo, para voltar à membrasia pagando 4 anos, durante os os quais (aliás durante quase 20!) fui completamente ignorado, em que nem sequer me solicitaram empenho em áreas do meu conhecimento (energia, ordenamento, transportes, história,,, etc).
A publicação deste número anual da Memória Alentejana, custo 3 €, vale todavia, muito a pena, claro que lhe faltou edição e correcção, mas esse é um pormenor, além de que as entrevistas aos políticos só se explicam parta pagar a produção.
Um número com artigos e também entrevistas, salvo aquelas aos Presidentes municipais, de grande gabarito, sobre um tema que merece a maior consideração e que é bem enquadrado.
e não é só no Alentejo Central (seja isso o que seja!!!) que há muito megalitismo!
E a única forma de dar a volta ao C.E.D.A. é convocar uma Assembleia de refundação e também renovar, e expurgar, expiar os erros do passado. Mas Staline nunca o fez...
Labels: Alentejo, C.E.D.A., Memória Alentejana
Aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=EoCqk9LHHQs
falámos do Leopardo das Neves, e de um livro em gestação sobre Ecologia Política em Portugal, da nuclear e das renováveis, da eficiência e da conservação, de áreas protegidas e ordenamento do território, de agricultura e pesticidas, de acidentes industriais e também de altares.....
Labels: Ecologia política, nuclear, radio Movimento
Encontrei uma colecção de armazém da revista el Jueves ( que sale el miércoles), muito divertida e culta:
Labels: comunicação, El Jueves, jornais
Só agora tive tempo para ler este:
Labels: revista Quercus, Urso pardo
O meu velho amigo Carlos Pessoa recomendou-me, estava eu no fundo da depressão, este:
que tenho que dizer foi ficando debaixo da pilha a pastar com o Black Dog. É um livro caro e espesso, um livro de viagens, também pelo espírito, de biodiversidade também de busca dessa e das suas relações, e de espiritualidade e de Zen.
Hoje, ao fim de dez dias o acabo, com o mesmo espírito mas mais manso, embora as circunstância não se alterem e a depressão e as suas motivações continuem, ora mais calmas....
Irei comentar o livro na sexta na Rádio e será ex-libris do meu próximo artigo na Gazeta.
Faltam-ma poucas páginas e já sei que o leopardo não será encontrado, será uma ilusão? será como a verdadeira vida?
Labels: Leopardo das Neves, leopardos, Livros
Na S.N.B.A., em frente à Cinemateca, está uma grande exposição de João Abel Manta.
Tem alguns quadros brilhantes, outros, no meu entendimento, não tanto, mas as expos são assim:
neste gosto particularmente do jogo de cores.
neste os fumos e o homem do cigarro criando um ambiente de devassidão.....
este em linha com algum Malhoa também me caiu no goto.
este nem precisa de comentário.
Pena não haver registo do caricaturista nesta.!
Labels: Exposições, João Abel Manta
logo não estarei em condições, logísticas, de assistir, mas posso recomendar.
Adoro espantalhos que, ao contrário dos piachos (palhaços), não são assustadores!
Labels: agroecologia, Espantalho, Hortas urbanas, radio Movimento
Muitos dos nossos leitores, aliás penso que uma grande maioria (estamos com mais de 200 visitas diárias!) ignoram que aqui:
https://obseribericoenergia.pt/
tem a mais valiosa fonte de informação sobre ambiente e energia do nosso espaço político. E com subscrição gratuita!
Labels: Informação, O.I.E., Observatório Ibérico Energia
Passei naquela casinha no cimo da foto, casa do gerente da Veiga França, o meu tio João, muitos dias em companhia dos meus primos Fernando, Jorge e Ana. Tinha um certo pavor da tia Fernanda, como aliás de todas as 10 ou 12 tias, algumas tendo motivado algumas da grandes sovas, a murro, pontapé e com o cinto que o meu pai me ministrava, com regularidade, atingindo por vezes o meu avô materno que se interpunha.
mas foram outros tempos, da infância e transição, com a pressão de ar deixávamos os lagartos sem cauda, andávamos pelos vinhedos em busca de aventuras, e algumas vezes íamos ao Lido, ali ao pé.
Labels: Madeira, tempo, Veiga França
Aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=zmPrbFD7RAY
mais um na Rádio Movimento.
Só se perdem as que caiem ao chão!
Labels: Brasil, Ecologia política, radio Movimento
Ler policiais não é certamente processo de "healing", mas a mente flutua entre os enredos e neste caso as paisagens aspiradas. Um livro com um processo narrativo exdrúxulo, com saltos atrás e à frente, como aliás os outros deste autor islandês.
No fim morrem todos.
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Noutra vida andei numa psicoterapeuta, que fui enganando durante algum tempo, depois passei para outros tratamentos dos quais também tive que desintoxicar-me. Passei a controlar alguns desses "cogumelos" que a vida nos trás, mas nunca consegui despistar o Black Dog, que aqui e ali irrompe do fundo da alma.
Este está numa fase que diria suave, e claro muito, muito negativa. Ontem fui ao "toubib", desde há cerca de 40 anos e já meu querido amigo:
lembro-me sempre de Moliére, e tudo, tudo de facto está nesses neurónios. Falámos das sequelas longas do Covid, do desfoque da memória, que se vai agitando no tempo, de outras mazelas, e ficámos de em Fevereiro ir almoçar uma lampreia....
Mas logo à noite o dito voltou.....
Desmascarando a simbologia
“La más antigua parece ser la de Dinamarca y data del siglo XIV. El diseño de los colores de la nuestra, la española, se oficializó en 1785. La bandera es un símbolo que se utiliza para representar a un grupo de personas. Los perros no usan banderas.”
Eduardo Soto, in “Contra la Nácion”, no prelo
“ O infinito realiza-se no instante. O instante realiza-se no infinito”
Zénu Bianu “ Cahiers de l’ermitage”
Pois o nosso trapo resulta da República, e em Timor quando se recuperou a independência ainda havia quem guarda-se o trapo monárquico, e recordo Gonçalo Ribeiro Telles que dizia foi a coisa que mais custou deixar da monarquia (claro que para ele tinha que outras coisas faziam falta, mas certamente não a integridade dessa!). A única bandeira que devia ser permitida é a bandeira branca! Símbolo de paz e fraternidade.
O Hino e o choro do hino são outra mistificação. O hino vem do tempo do Ultimatum, anos 70 do século XIX e resultou de um momento de nacionalismo do mais serôdio. Contra os bretões (british) marchar, marchar, Ultimatum inglês que nos salvou do Angola à contracosta, imaginem a multiplicação por 2 ou 3 dos mortos (100 ou 200 mil) da guerra colonial!!!Pois os hinos são momentos de orgasmos colectivos pois geram energias que logo se dispersam num hurrah ou ai meu deus final, mas não significam nada, como já Shakespeare nos dizia sobre a vida.
O único hino que devia ser autorizado devia ser o 4º andamento da 9ª Sinfonia, bem sei que estar 12 minutos em pé pode ser cansativo, mas quem diz que os hinos não podem ser ouvidos sentados?
Bandeiras, hinos, simbologias patetas, como o lenho sagrado, ou os textos de Deus (escritos por um analfabeto, desde logo, que Mahomé o era!, e tão difícil de acreditar como na sempre Virgem), ou as Tábuas ou tabuinhas com ou sem Lei, todas as simbologias, como nos diz Foucault “são representações de universos virtuais em que somos supostos acreditar, para nosso próprio domínio” ou melhor domínio do poder, ou do bio-poder sobre os nossos espíritos e sobretudo corpos.
Ultimamente, ainda sou do tempo em que os do Porto eram os Andrades, os do Benfica os Lampiões e os do Sporting Lagartos, e etc, etc, mas hoje essas simbologias (ver como podem facilmente ser substituídas), esses símbolos populares foram substituídos por outros, todos eles mitológicos, mas que ajudam ao tal orgasmo.
Claro que não é neste espaço que se pode discorrer apropriadamente, por falta desse, sobre os enquadramentos totémicos, e oníricos, articulados com o culto dos símbolos, e quaisquer deles, e desde logo para não ser tido por um blasfemo apocalítico e iconoclasta e até anarquista, tenho que confessar isso tudo, nem que seja sobre tortura. O peso das palavras é a leveza do espírito.
E para evidenciar estatuto moral uma citação de Buda, mas podia ser do Snoopy:
Impossível “negar a dissolução, quando, de facto, há a dissolução do corpo (...) negar a extinção, quando tudo deve extinguir-se.”
De facto tudo é relativo, não há, não há mesmo, nesta vida pelo menos, na outra acredite quem poder, não há nada absoluto, seja o sentido da história, não há seta do tempo, que como nos explica Carlo Rovelli, consagrado físico quântico, “o tempo não existe nem redondo!”, é uma abstracção do momento, sempre.
Vamos continuar a esgravatar, como as formigas a partir das quais E.O. Wilson nos intuiu a empatia.
Bom ano, seja isso o que seja.
Labels: Ecologia política, Gazeta da Beira, Simbologia
Pode ser o olho do Universo ou mesmo de Deus? Ou simplesmente um conjunto de estrelas e galáxias no fundo do maior telescópio por nós criado? Ou outra coisa qualquer?
Labels: Olho de Deus, olho vivo
A sinopse para uma conferência e organizar algumas coisas a que se seguiu um almoço com um velho amigo e camarada no excelente Entrecopos (as iscas com elas são uma maravilha!), a finalização do Olho Vivo e o começo da preparação do programa da Rádio Movimento de 6ª, e mais um dia de dar com a cabeça da parede, o Black Dog continua por aqui a rondar.
Chego quase ao fim de mais este, mais volumoso, policial de Ragnar Jónasson, e fico a pensar se será o ou a.... um livro denso da loucura das ilhas, mas também do seu melhor espírito. Muitas vezes tive a sensação do espaço imenso da reclusão dos ilhéus.....
A Islândia poderá ser o meu único regret.
vou descobrindo autores islândeses, este é um mestre do polar, que desenvolve em trama sociológica.
O regret continua, mas ilumina-se.
É uma análise minuciosa deste livro do anarquista Collodi, fazendo exegese dos seus vários momentos numa lógica de leitura dissecando a leitura, descoberta dos "sonhos" e mitos subjacentes a este livro, que não é, obviamente, para crianças. Eu próprio o redescubro, através deste divertido livro da Agamben:
Estas são duas citações exemplares, mas muitas outras se poderiam picar.
“A história?” A história, se me perguntam, não é senão uma aborrecida mitologia.Não há nela nada absolutamente verdadeiro senão as datas, quando elas são verdadeiras”
A verdade não é um axioma fixada para sempre: acredita-se nela ou não ”de golpe de olho” com a vida, ao ponto de se tornar mais complexa e difícil para quem nela acredita sem reservas- exactamente como o nariz do Pinóquio.
Uma arte que precisa de mais apoios e carinho, e não nos esqueçamos também a golpada que a Gulbenkian lhe deu....
Labels: Conservatório Nacional, dança
Os desenhos, a sua precisão e detalhe honram o criador, já o enredo, ora o enredo é uma estória do arco da velha, sem a mínima verosimilhança, misturando o real com a ficção que o mestre cultivava.
Labels: BD, Blake et Mortimer, Edgar Pierre Jacobs
Leiam os meus lábios: as demissões deste governo ainda estão longe, muito longe, de terem acabado. Leiam os meus lábios.
O caso Medina só tem uma solução. Ter dado posse a uma senhora com um processo em justiça e arguida (ou o marido com quem tem contas, de onde vieram? conjuntas) mostra a desfaçatez com que continuam a ser escolhidos os bois e girls.
Será que não há ninguém out there que tenha um dedo, um dedo de cabeça ou de responsabilidade?
E o comentador o que anda a fazer? não exige o C.V. dos que empossa, nãos os escrutina? Para os indultos observa tudo até aos pintelhos, aqui nada, nada mesmo, aliás é do que ele gosta.*
Recebo mensagem de amigos também a passar pelo Black Dog, que não há meio de passar. E nada, mesmo nada do que nos rodeia nos dá a mínima expectativa de futuro. Nem presente há que dizé-lo.
Vamos roçando os dias, com dizia Bakunine, esperando o inesperado, buscando novidades, e talvez chova.
Chegou o tempo de começar a matar os porcos de montanheira, o pata negra.
* É claro que acho impensável o modelo de corresponsabilização, caminho para o presidencialismo (sendo eu a favor de uma republica parlamentar, ainda por cima) proposto por um António Costa desvairado. Mas não acho que o outro tenha que fazer de macaco sábio, não vê, não ouve e fala pelos cotovelos.
Labels: degradação política, tempo
Este está todo artilhado:
Mas, claro, vivos são melhores
Labels: Lince
É conhecida a história, quando um cientista perguntou a uma velhota o que é que havia debaixo da tartaruga em que ela dizia que a Terra se movia....
Labels: tartarugas, Terra
O fanatismo tem artes de manipulação e de estabelecer falsidades a partir de estórias mais ou menos inverossímeis. Este livro, por exemplo, reconhece que Mafoma era analfabeto, é escrito por um mollah com leituras e grandes artes de demagogia, Ahmet Tomor, um grande charlatão.
Claro que quando existe outra religião baseada em falsidades e construções contraditórias, ideias mitológicas só possível serem acreditadas por idólatras do lenho e de outras impossibilidades é possível construir lógicas, mas também elas sem a mínima racionalidade.
oriundo da Turquia, onde é distríbuido aos milhares, em muitas línguas, de graça, este é um texto de proselitismo, para fracos de espírito. Infelizmente as crenças não dão músculo nem ajudam a lucidez.
Nem ganham o paraíso, seja isso o que seja.
Labels: Bíblia, Corão, Pensamento, religião
Temos um governo endogâmico, onde as relações familiares e os cruzamentos, seja através de casamentos seja com amizades, todos sem curriculum, abundam. A promoção de secretários de Estado sem qualidades a ministros não as vai fazer surgir do ar e a incapacidade de renovação de um ministério em notória falta de ar, mostra que já não temos governo. Também, é certo não temos oposição, que o que se vê são espantalhos em busca de tachos e de prebendas que vêm com o poder, espantalhos sem ideias, sem projectos e de um arrivismo total.
Infelizmente temos um país dominado por um sistema tentacular, onde a informação manipula e estrutura o que quer com total impunidade, sem contraditório, sem investigação, e ao sabor de quem paga, do dono dos média, que tem o editor, na mão, que censura qualquer pensamento que saía da linha dominante.
A democracia é uma ficção, a liberdade é um sopro que se esvai, e os direitos não tem a mínima de serem exercidos, perdidos num labirinto processual.
Só é notícia o trivial, que se alinha na construção da hegemonia, afastando todos os problemas ou situações do espaço público, a não ser os que lana caprina, sem qualquer fundo nem alcance.
Manter o pensamento a uma temperatura de vida é cada vez mais difícil.
Labels: hegemonia, Pensamento
Muita música, muita. Depois de uma passagem de ano invisível e tranquila, num dia em que está quase tudo fechado, inicio uma leitura, distraída:
conheci pessoalmente autores notáveis de livros sobre o trabalho a meio tempo ou trabalhar 2 horas por dia e este é uma revisão, elaborada por um dos patriarcas de decrescimento, a que prefiro outras noções menos produtivistas. Mas é um livro para entreter, ora que também tenho a lista telefónica que é a Ideia:
que comentarei com outro detalhe, mas que desde já por um lado saúdo e a persistência do meu velho amigo António Cândido Franco, mas por outro não posso deixar de desgostar do tipo de edição (telefónico) e do grafismo, além de na minha opinião publicar textos que nem no boletim da paróquia deferiam ter lugar, além da excessiva dimensão de outros cuja qualidade se dilui na espessura, não só dessa mas também do tipo de letra.
Sou especialmente crítico com o que estimo. Voltarei aqui para comentar os textops, ora só folheados.
Labels: A Ideia, anarquia, Ecologia política
