insignificante
Sunday, April 30, 2023
 

 Um filme que cumpre com as memórias e nos dá caminhos de futuro:

https://www.realficcao.com/primeiraobra.html 

uma excelente realização e actores, uma estória bem esgalhada e articulada com a realidade. O camarada Arlindo faz o seu papel, e a actriz é uma activista que defende as posições da Pro-Tejo!


 

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 Este é o caminho, da não violência!


aqui:

https://you.wemove.eu/campaigns/russia-belarus-ukraine-protection-and-asylum-for-deserters-and-conscientious-objectors-to-military-service


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Saturday, April 29, 2023
 

 Nota:

É evidente que este governo só se safa com uma ampla, uma grande remodelação. E não é só o tal Galamba (mas quem é esse senhor? como chegou aqui? o que fez na vida?) que tem que deixar o lugar. Mais 3 ou 4 têm, têm mesmo que saltar..... ou.....

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 Hoje tem sido um dia atípico.... almoço numa das mais velhas cervejarias portuguesas, um bife com ovo a cavalo e um molho de lamber os dedos,  e um filme de aventuras, misto de Peckinpah, este por exemplo, era um delírio de violência e ketchup:

e de Tarantino, esse sem precisar de colocar qualquer filme, mas o Kill Bill 1 e 2 são de mencionar.

Pois este Sisu é nessa linha, com um argumento levezinho e algumas impossibilidades.....

uma boa realização e uma grande interpretação!

E depois umas voltas pelo centro e um livro, o último de Rosa Montero e & para ler nos intervalos do tempo.

E comecei a manhã a ler outro excelente livro de que em breve darei conta, por ora vou preparar o rascasso para o jantar. E tratar de minudências.

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Friday, April 28, 2023
 

 Em linha com o que penso, muitas vezes, mais uma notável entrevista de Chomsky, no único dia em que compro jornal, e só devido ao suplemento Y!



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 Entre outros comentários, nomeadamente sobre questões que não são semanticas, como o conceito de ambientalistas versus ecologistas, e memórias sobre a nossa relação com os Presidentes das Comissãos Parlamentares de Ambiente de que destaquei Leonel Fadigas e sobretudo Pedro Soares, a abordagem de alguns conceitos e também numa intervenção final as questões da "Guerra que não é Verde", foi a partir de Alqueva que questionei Pedro Soares, que em linha com o meu agrado, não só às minhas questões mas às de todos os camarados e camaradas deu respostas acutilantes e acertivas, e que é um darwinista que vai evoluindo com o alimento social e o confronto de ideias.

Aqui deixo as notas que tinha preparado sobre Alqueva e que na altura perdi no étereo computador. Como se poderá verificar ouvindo, salvo a verbalidade.... não foram necessárias.

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a)Estive numa assembleia do Bloco da Esquerda no inicio do século em que fiz uma intervenção, que foi interrompida exaltadamente e fui até #denunciado# pelo presidente da mesa, sobre Alqueva e não fora ter tido o apoio do Fernando Nunes da Silva (já não dirigente do BE) e da Helena Matos (que julgo estava na transição do maoismo para o neo liberalismo) e teria sido expulso

b) há pouco tempo, antes da pandemia ainda tive que denunciar a defesa por um dirigente do Bloco, de Alqueva e das suas supostas bondades

c) há alguns dias tive ocasião de assinar um texto promovido por pessoas da área do PCP que denunciavam Alqueva, que como sempre denunciámos é um projecto insensato, de grande regadio e concentração de propriedade e explorações mono-intensivas, destruidoras da agricultura tradicional e de escala ,  desertificadoras do solo e que usam enormes quantidades de pesticidas que contaminam as águas e a fertilidade além de estimularem o trabalho escravo.

A minha pergunta é, sendo o projecto de um só fim, a acumulação de capitais e propriedade em Alqueva e inserido na lógica de desenvolvimento das forças produtivas e do crescimento da facturação e do PIB, sendo este pois alinhado com as teorias marxistas de mais produtividade, qual é a tua posição sobre estes projectos de mais produção, seja nas áreas do regadio, seja energia fotovoltaicas a esmo, extractivismo, ou simples crescimento dos vectores de produção, e já agora para quando, independentemente da resposta a essa pergunta base, para quando uma critica do BE ao apoio que deu e continua a dar ao projecto Alqueva e às logicas de desenvolvimento das forças produtivas e a outros semelhantes. E para quando uma reformulação das opções do Bloco seja sobre a produção, a guerra, e consumo, incluindo a entropia no processo produtivo, a não violência e a sobriedade?

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Thursday, April 27, 2023
 

 Aqui:

https://www.facebook.com/people/Plataforma-Unit%C3%A1ria-BLOCO-XIII-Conven%C3%A7%C3%A3o/100090772100553/ 

logo a partir das 21 h. poderá assistir a um debate, em que por amizade, e também gratidão para com o protagonista pelo seu papel relevante na luta pelo ambiente e contra a nuclear, pela política que partilhamos, acedi a dar um contributo. Vamos ver..... 



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Wednesday, April 26, 2023
 

 Do inesquecível Franquin, embora este não seja do próprio:




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Monday, April 24, 2023
  Ary dos Santos - As Portas que Abril Abriu

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Sunday, April 23, 2023
 

 Vivemos tempos estranhos, em que discutir, apresentar ideias, propor projectos, apresentar soluções esbarra no monopólio da hegemonia, que domina a sociedade, que estrutura a comunicação social e claro tem os partidos no bolso. E dos pequenos aos grandes poderes todos, todos só pensam nesse mesmo e na sua continuidade sem que alguma inovação seja que ruptura seja, outra lógica de gestão ou forma de produção ou  de organização social seja possível

acabo de ler mais um artigo no jornal do sistema, o outrora Público, sem qualquer, sem a mínima ideia de contraditório, um artigo apologético do projecto Tejo, ainda por cima escrito por um jornalista que conhece bem o desastre, económico, social e ambiental que é o projecto Alqueva, que tem contribuido para a desertificação social e humana do Alentejo, para as monoculturas intensivas, destrutivas dos solos, e para o alastrar do deserto, biológico, de uma vasta zona.

Um jornal que se transformou numa folha de propaganda ao serviço de interesses.


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Friday, April 21, 2023
 

 Esta a mensagem sobre ruído e Lisboa que não tive tempo de passar:

" Exigimos a efectiva proibição dos voos nocturnos!

Exigimos o escrupuloso cumprimento da Lei Geral do Ruído!

A exposição prolongada e sistemática ao ruído, e sobretudo aos níveis mais elevados, é a causa de um vasto conjunto de doenças, nomeadamente as do foro psicológico, das perturbações do sono e, de um modo mais grave, as do foro oncológico.

Estão por determinar as consequências, sobre dezenas de milhares de cidadãos, da exposição a elevados níveis de ruído naqueles, humanos e animais de companhia ou outros, nas zonas de aproximação dos aviões aos aeroportos.

Ao contrário de muitos outros países, Portugal não tem estudos, concretos e objectivos sobre esses efeitos na saúde das pessoas. Muito menos os custos suportados pelo SNS derivados dessas patologias.

A “tese” de que as pessoas que vivem nas zonas próximas dos aeroportos se habituam ao ruído, além de falsas e falaciosas tendem a desculpar a questões essenciais: o facto de os Aeroportos e em especial o de Lisboa Humberto Delgado ainda se manterem no coração da cidade e o não cumprimento da legislação ambiental e sobre o ruído.

Particularmente grave, por todas as razões, é a persistência da realização de voos em período nocturno. A complacência e passividade face à prática sistemática, e a pretexto de situações excepcionais, por parte da gestora do Aeroporto, a ANA Aeroportos, configura uma escolha que o poder político faz contra os cidadãos e os seus direitos.

Segundo a organização internacional “noiseawrreness.org”, o dia 26 de abril será o Dia Internacional de Consciencialização sobre o Ruído.

(...) "

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 Aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=WhktTn-aSGw&t=35s 

Falei da ruralidade e do pata negra, o que me impediu de abordar a questão do ruído em Lisboa com os voos fora de horas. E durante 35 mn falei de energia, ainda tive ocasião de falar de dois livros que me estimularam: Feras e Homens, de Miguel Pimenta e Paulo Caetano e Flores de Cá e de Lá de Raimundo Quintal, e a propósito das eleições na Quercus fiz um pouco, mais um pouco, da história da Ecologia política em Portugal.

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 Enquanto por cá continuam a mostrar os traseiros (e não é considerado assédio?) e a colar-se ao chão com reivindicações absurdas e isensatas, lá fora:

XR at the crossroads

On 31 December 2022 Extinction Rebellion UK announced it was quitting. Not all climate activism, it soon became clear, but one brand of climate activism in particular. “We make a controversial resolution to temporarily shift away from public disruption as a primary tactic,” a statement read. “We must be radical in our response to this crisis […], even if it means taking a different approach than before.”


The group’s new approach has been to get serious about mass mobilisation, prioritising “attendance over arrest” and “relationships over roadblocks”. Following a countdown of actions over 100 days, the group is now in the final stage of its preparation for ‘The Big One’: getting 100,000 people to surround the Houses of Parliament on 21–24 April. This won’t just be a mobilisation of your standard XR ‘rebels’ either, but participants from 94 supporting organisations, including social justice groups, trade unions and big NGOs.


This is a far cry from the XR of 2018 and 2019. Back then, the movement made its name with a repertoire of disruptive and often scandalous direct actions: blocking roads, staging funerals, spraying fake blood and taking clothes off. Its methods achieved real wins, and in the process exposed the failings of the wider climate movement. With its new direction – however temporary – is XR forsaking what gave it its power?


‘The next few layers of the onion’


It’s fair to say that a lot has changed since 2018. “We don’t live in the same world as we did when we launched,” says Clare Farrell, one of the founders of XR, who’s still deep in the trenches today. “People do actually know they’re totally fucked because of the climate now.” It’s by either refusing to go home, or coming back day after day, that we’ll create enough pressure that change will ultimately come.


XR can take some credit for this. Public concern about the climate crisis saw a sharp uptick following its protests in 2019, with three in four adults reporting feeling worried about climate change today. “Once you’ve got a population who are showing that level of consciousness, […] the conversation kind of turns to: ‘Well, where is everyone?’,” she explains.


The wider activist landscape looks different too. In recent years, XR offshoots Insulate Britain and Just Stop Oil have taken on the role it formerly played as the climate movement’s ‘radical flank’, with XR’s own actions no longer getting the attention they once did. Meanwhile, since the demise of the youth strikes, the space for a mass climate movement has been left unoccupied. 


As such, at the end of 2021, many inside XR started thinking about how to recruit activists in far greater numbers. Tim Jones, who’s been involved since 2018, explains that those who came to the first wave of actions were often mobilised through XR’s ‘Heading for Extinction’ talk, which was delivered nationwide. “We realised that we’d probably saturated that market […] because most of the people who are going to join [via that route] would have joined already,” he says. “We needed to bring in the next few layers of the onion, so to speak” – those who are worried about the climate crisis, but aren’t yet doing anything about it.


For those who spoke to Novara Media, there’s hope that a departure from XR’s trademark tactic – getting as many people arrested as possible – will help with this. “At the beginning, there was a lot of criticism that we were, you know, glorifying arrest, which was alienating for a lot of people – people of colour, people like myself,” says Nick Anim, who got involved in XR in 2019. “This shift is very much hoping to address that.” 


Alanna Byrne, another longtime organiser, explains that XR is also trying to shake off the image of the hippy-dippy climate activist. “Boris Johnson, in 2019, he called us ‘crusties’, and that label stuck,” she recalls. This intensified during the pandemic when they couldn’t go out and meet people face to face and were further ‘othered’ by the right-wing press. XR’s reorientation, then, is about showing that they’re not “just a bunch of activists”, but rather “ordinary people from different backgrounds”.


This shift – and the shift away from the arrest tactic in particular – wasn’t uncontroversial within the movement. Some of those I spoke to said other activists argued that the urgency of the moment demands disruption, and worried that XR might lose what made it distinctive. 


“Yes, this might not work,” Jones acknowledges. “But we have to try something different.”


Deep canvassing


How to mobilise people en masse became the core focus of a small group of XR activists in 2022. From this grew ‘Project 3.5’: a campaign which takes its name from the work of Erica Chenoweth, a political scientist whose research into non-violent civil disobedience found it takes 3.5 per cent of the population participating in protests to achieve political change (“although we don’t think there’s anything particularly magical about that number,” says Jones).


With the help of Becky Bond, former advisor to Bernie Sanders, and Joe Todd, previously at Momentum, the group arrived at the idea of ‘deep canvassing’: knocking on people’s doors and listening to their concerns. “We didn’t want to just go and lecture people about what the problem is,” says Jones, who became a coordinator of the project. “We needed to go and listen to people […] and then tailor our access route for them into the movement.”

So that’s what they did. Since the start of 2022, Jones estimates activists have knocked on over 50,000 doors and had around 20,000 conversations about the climate crisis. Over time, Project 3.5 developed a three-step plan to get 100,000 people on the streets in order to “trigger” that 3.5 per cent to join them: knock on a door and have a chat, ask them to attend a short talk in their local area about the plan and how to get involved, then follow up with a phone call.


It was “hard work”, says Jones. “We could knock on lots of doors […] and usually get decent numbers of people to turn up to the talks. But then what they do after the talk – that was much more difficult” – mostly due to differences between how local groups are organised. There were, however, some positive effects. One, it “energised local groups”, he says. Two, he hopes it will have improved XR’s reputation, as “even if a person doesn’t sign up to a talk, and even if they don’t give us their contact details, they’ll have met someone from XR, an ordinary person who’s listened to them and who’s friendly.”


The plan to get 100,000 people on the streets was taken up by XR more widely in the early autumn of 2022. While Project 3.5 continued working with local groups to mobilise for The Big One through door-knocking, survey boards and more, others have been mobilising in ways that are new for XR: building relationships with organisations with big mailing lists such as Greenpeace (“It’s not even necessarily an XR action,” Jones explains), as well as digital campaigning.


Getting the numbers


100,000 people, however, is an ambitious figure. With one week to go until 21 April, only 25,000 people have pledged their attendance on XR’s online ‘ticker’ – just a fraction of the number they’re hoping for. 


“I did push back, initially, on that 100,000 figure,” says Anim. “I thought ‘no, don’t put a figure on it’, because the press will come back if we don’t achieve it and say: ‘Ah, you see, XR is dying’.” 


Getting the numbers isn’t the only challenge facing XR this time around. One reason the movement was able to hold out for so long in London in April 2019 was that activists brought in structures that helped them do so – the pink boat in Oxford Circus, for instance. Thought also went into the social design of these spaces, with areas for onboarding, food, children, and so on – all of which required physical infrastructure and all of which “helped those occupations go well”, says Farrell. Now, of course, the police have grown wise to XR’s tactics – and have new powers with the Police, Crime, Sentencing and Courts Act to stop them.


“We can’t bring in infrastructure like we used to,” Farrell explains. “People just get nicked at home, before they’ve even gone out with it. Or the warehouse gets raided, or you get pulled over, or you get stopped on the street and all your stuff taken off you […] So it’s a difficult design challenge to work out how to create operational resilience in the space.” 


Then there’s the plan itself. When The Big One was first announced, it was set for “21 April and beyond”. “I’m a strong believer that marches don’t do that much,” says Byrne. “It’s by either refusing to go home, or coming back day after day, that we’ll create enough pressure that change will ultimately come.” In recent weeks, however, the timescale has been limited to 21–24 April, raising questions about whether four days is long enough to have the desired effect. 


And if The Big One doesn’t turn out the way they hope? “Well, we probably will shift back to disruptive tactics,” Byrne anticipates. But even if that happens, everyone I spoke to thinks the shift will have been worth it: for the connections built both across the movement and with other movements, and – Jones says – for “the huge number of people who turn up who haven’t done an XR action before, even if we don’t get 100,000”.


For Anim, there are also the after-effects we can’t know about yet. He mentions the Occupy movement, which while “perhaps generally seen as a failure, […] XR wouldn’t be here without”.


“What we tend to forget, or don’t often appreciate, is that movements often sow the seeds of change,” he says. “They put forward ideas that are yet to happen, but, you know, ultimately will happen because other people will pick them up.”


This Author


Clare Hymer is a commissioning editor at Novara Media, where this article first appeared. The essay is part of a Novara Media mini-series looking at Extinction Rebellion’s changing tactics, politics and structure.



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Thursday, April 20, 2023
 

 A biodiversidade no seu esplendor, chegam-me hoje da Austrália por mão amiga e espírito em sintonia celeste estas fotos:

a dendrodiversidade e uma lagoa onde se vislumbra um crocodilo ( ou um varano?)

talvez em vias de ser comida para o elemento da 1ª fotografia, se parece com a rainha sultana....

já este não engana, é uma variedade de guarda-rios a comezanar.....


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OPINIÃO

Dendrofobia, uma patologia autárquica

Jorge Paiva

16 de Abril de 2023

Tem havido diversas manifestações públicas, na tentativa de travar este derrube de árvores em Coimbra, mas sem qualquer resultado. Jorge Paiva 16 de Abril de 2023. Há cerca de meio século que combato a dendrofobia – do grego déndron (árvore) e phóbos (medo patológico, horror, aversão) – que grassa por uma grande parte das autarquias do nosso país. Começo por Coimbra cidade onde vivo há cerca de 75 anos e onde se podavam desmesuradamente as árvores das artérias urbanas, particularmente os plátanos que chegavam a ser objeto de completa derrota da ramagem, ficando apenas com o tronco. Viajando pelo país, certifiquei-me de que era prática comum não só no meio urbano como, também, ao longo de vias rodoviárias e ferroviárias. Geralmente as árvores, após a total derrota da ramagem, assemelham-se mais a postes de madeira do que a árvores. Como os plátanos ornamentais são uma espécie híbrida (Platanus x hispanica) resultante do cruzamento do Platanus orientalis, da região mediterrânica oriental ao Irão, com o Platanus occidentalis, do continente norte-americano, resiste a essas derrotas da ramagem, mas já vi ulmeiros e até choupos, transformados em postes lenhosos.

Felizmente, hoje em dia, em muitas autarquias há técnicos conhecedores ou contratam-se empresas com tecnologia e profissionais com a devida formação e, assim, já se efetuam podas e não transformações das árvores em monstruosidades dendrológicas. Mas, para determinadas obras, as autarquias criam ou contratam empresas para as efetuarem, como, acontece, por exemplo, para construção de novas artérias urbanas, linhas de Metro ou espaços viários destinados a autocarros. Como nessas empresas de construção civil, não há profissionais conhecedores da relevância da biodiversidade e qualidade do ambiente, estão a acontecer não podas, nem derrotas, mas sim derrubes de milhares de árvores, muitas centenárias, parecendo que esses empresários sofrem de dendrofobia. Por exemplo, o projeto megalómano da Metro Mondego da região Centro, iniciou-se há mais de 30 anos e está transformado não num Metro, mas num transporte público com autocarros que designam por MetroBus. No país conheço Metros de superfície na região do Porto e na de Almada, que até funcionam muito bem e cuja implantação durou menos de três décadas e os promotores e gestores não sofreram de dendrofobia aguda.

Em Coimbra o derrube de muitas dezenas de árvores, a maioria centenárias, começou, há cerca de uma dúzia de anos. Os frondosos plátanos que formavam a majestosa alameda central da Avenida Emídio Navarro de Coimbra, apareceram miraculosamente todos doentes, o que foi confirmado por duas fitopatologistas do Instituto Superior de Agronomia. Todos, inclusive as fitopatologistas e o Ministério Público, consideraram muito estranho que apenas aquele renque de plátanos, situados na rota pretendida para os autocarros do dito MetroBus estivesse infetado e os do contíguo   esses enormes e centenários plátanos os incomodavam, derrubaram-nos, também. Mas a dendrofobia tem continuado por várias partes da cidade por onde estabeleceram que os autocarros do MetroBus terão via exclusiva. Já derrubaram árvores de parques, como, por exemplo do Parque do Hospital da Universidade de Coimbra. Sorte (julgo eu) que a dita via exclusiva desses autocarros não chega ao Hospital dos Covões, passe apenas ao lado do Parque de Santa Cruz e não pelo interior deste parque, ou até pelo Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, onde já circula um autocarro, no qual nunca viajei, nem viajarei. Pois, se assim fosse, seria um fartar vilanagem. Também tenciono nunca viajar neste MetroBus. Como só utilizo meios de transporte públicos, faço votos que não acabem com as linhas de autocarros que existem na região de Coimbra, como, aliás, acontece nas regiões de Lisboa, Porto e Almada, onde há Metros, comboios e autocarros. A dendrofobia é uma doença do foro psiquiátrico e, em Coimbra, há o Hospital Psiquiátrico do Sobral Cid. Faço ardentes votos para que não tratem esta gente nesse hospital, porque tem um belo e rico arboreto e, se ali internam pessoal da MetroBus, eles derrubam as belas e majestosas árvores que ali abundam. Tem havido diversas manifestações públicas, na tentativa de travar este derrube de árvores, inqualificável e invulgarmente numeroso, mas sem qualquer resultado, a MetroBus de Coimbra é ditatorial. Não conheço nada semelhante em qualquer meio urbano, mesmo fora da Europa. Mas nada travou esta dendrofobia do Metro Mondego, posteriormente transformado em MetroBus, que constituiu o maior desastre cultural, ambiental e salutar em meio urbano, que conheço. Coimbra é uma cidade que tem vindo a perder qualidade de vida, ao contrário de outras cidades de Portugal Continental. Outro exemplo vem do Porto. Tive conhecimento, através da imprensa (não vejo telejornais), que a CP vai derrubar milhares de árvores urbanas para alongamento de algumas vias férreas. Na CP também há dendrofóbicos. Em Coimbra, há alguns anos, derrubaram todos os plátanos que se encontravam ao longo da via férrea (devidamente afastados) entre Bencanta e a estação de Coimbra-B. Infelizmente, a dendrofobia atinge também governantes. Até já houve um ministro que autorizou o derrube de centenas de sobreiros (creio que cerca de 700). Fantástico! É fundamental que se acabe com esta dendrofobia para que o nosso meio urbano tenha alguma qualidade de vida, como conheço em vários países europeus e em alguns concelhos do país, como, por exemplo, no de Ponte de Lima e no de Almada, este com o melhor parque urbano de Portugal, o Parque da Paz.

e ainda:


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Wednesday, April 19, 2023
  Le deserteur avec prelude du dormeur du val

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Tuesday, April 18, 2023
 

 Penso que é um meu primeiro haiku en castelhano:

Una rana sobre un nenúfar

Un lince entre el matorral

Una nube passa

ilustrado e tudo!
 

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Monday, April 17, 2023
 

O cartaz é muito pobrezinho, será que não há ninguém com alguma estética que tenha sido convocada? E não chega dizer que está em linha com os anteriores, porque se tem que inovar.

E inovar também na apresentação e nos objectivos, porque está a tornar-se uma feira absolutamente doméstica (o que não deixa de ser agradável) sem o mínimo impacto na cadeia de produção e valorização do pata negra e sem qualquer, a mínima mesmo, elaboração de pensamento. É pena, tenho muita pena, mas não vejo capacidades em Barrancos de sairmos do rame rame em que temos vindo a ser enterrados......

E mais não digo.


 

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 Pelo 1º episódio, de alta qualidade: https://www.rtp.pt/programa/tv/p43824 vi que teremos 10 sessões de maravilha, se continuar este percurso. Os mestres, as origens, a actualidade do flamenco. Cerca de 1hora e meia de deleite e vontade de continuar.

Hoje também temos El Roto:

a propósito das declarações de Lula e as interpretações da plétora nacional dos partidários de mais guerra, mais guerra, mais armas, mais armas, mais negócio.

Defender a paz é cada vez mais perigoso.

O pacifismo é como o flamenco, um sentir. Mas a crapulagem não sabe o que isso é.


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Sunday, April 16, 2023
 

 Não tenho palavras para referir este notável trabalho de Raimundo Quintal (um forte e amigo abraço!), sobre a flora da nossa ilha, de facto das nossas que o livro se estende a S.Miguel.

Composto pelas fichas que durante anos ele foi publicando na revista Jardins, que cada nos conta um enquadramento, uma origem, uma história e detalhes saborosos, ora numa edição de luxo. Tenho que lamentar o preço elevado e a ausência  de qualquer apoio institucional (daí o preço! 22€), para este livro que deveria estar (tal como o Elucidário Madeirense, há muito desaparecido?, eu tenho os 3 números originais, encontrados em alfarrábio) em todas as casas, ou pelo menos em todas as escolas das ilhas!

Falarei também dele em próximo programa em Movimento.


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Saturday, April 15, 2023
 

 Livre como um passarinho (é certo que estão todos ou quase todos ameaçados!)

 

Pois vou-me dando conta que flutuo no éter das ideias e posso, sem a mínima, dizer o que penso, fazer o que quero, só com os limites que um desemprego de longa duração e os inconvenientes financeiros desse resultante me contêm, mas não devo nada a ninguém, tenho poucos amigos e nenhuma afiliação, salvo 1 ou 3 instituições de que ainda sou membro e contribuinte.

Leio, muito, passeio, menos do que deveria, penso, mais do que estimo, e escrevo, pouco é certo, e falo, discuto, desenvolvo ideias nalguns locais, na rádio Movimento, até Agosto do corrente, em conferências, escassas é certo, e em algumas tertúlias.

Vejo pouca televisão, embora, quando em Lisboa não escape a alguns teleboçais e 3 ou 4 séries para amortecer o pensamento, no Alentejo não tenho televisão. Tão pouco frequento redes sociais, aparte este blog, que já suspendi o outro onde me entretinha.

Fui cortando relações com a comunicação social da Hegemonia, que já tenho teorizado em diversos artigos na Gazeta da Beira e de que só não estimo a escassa difusão, assim como o patinhar em que se encontram as notícias que vou publicando e cada vez mais comentando com acidez do fim do mundo no https://obseribericoenergia.pt

Inscrevam-se!

Vou olhando em volta e recordo, e estimo o que recordo, mas vejo poucas consequências, num mundo desencabrestado, que procura ignorar o passado mas vai nele mergulhando sem se aperceber da tragédia.

E estou cansado, muito cansado. No caminho.

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Friday, April 14, 2023
 

 É um livro de contos, muito divertidos, alguns ao nível das 1001 noites, intercalados com descrições preciosas do Alhambra, algumas infelizmente já extintas, e observações sobre o povo, a mistura de povos que fazem o espanhol, o andaluz.

a minha edição não tem esta capa do páteo dos Leões, mas a suculência é a mesma, com muitas gravuras em ela.

esta citação acima pareceu-me muito sugestiva, e exemplar da observação social de W.I. da sociedade espanhola. Assim com esta:

"Os ricos preferem o som das suas moedas de ouro ao da poesia e da música."

Um livro para entreter o tempo.


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  Homi Homi

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Thursday, April 13, 2023
 

 Uma foto vale por 1000 palavras:


National Guard troops stand with bayonets fixed as African-American sanitation workers peacefully march by while wearing placards reading "I AM A MAN."

(Photo: Bettmann / Contributor / via Getty Images)

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 Uma ida à Livraria das Viagens e uma catchupa no Tambarina, refogada, 


que me fez lembrar os pequeno-almoços no Café Lisboa, no Mindelo e mais um dia vai passeando.




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Wednesday, April 12, 2023
 

 


Um erro grave, muito grave!

 

Desde meados do século XIX, com a justificação fornecida pela teoria marxista (a teoria do proletariado), toda a humanidade caiu num erro: desenvolver as forças produtivas.

Jacques Camatte

Um mundo conquistado pela tecnologia é um mundo perdido para a liberdade e a humanidade.

Renaud Garcia

Poder é o nome que damos a uma situação estratégica complexa numa dada sociedade. (...) As relações de poder são antes de mais productivistas. (...) Segundo uma estratégia precisa podemos modifica-lo.

M. Foucault

 

1-Hoje temos três citações de três marxistas, ou melhor de três sociólogos que integram algum marxismo e que contrariam as teses dominantes nessa corrente crítica social, que não ideológica.

Não sendo o tema não quero deixar de registar o erro de assumir o marxismo como ideologia e em seguida a sua dogmatização no leninismo/trosquismo ou em qualquer das diversas variantes, que perduram até hoje, e tem sido um encolho na assunção de políticas de mais direitos e mais qualidade de vida, por criar um obstáculo à operacionalização de outras políticas económicas, que não as produtivistas.

Conceitos nunca definidos como o de classe social, e assim como o ilusório, e hoje pelos próprios defensores dessa “classe”, proletariado, eliminado pelo principal teórico da Ecologia Política, André Gorz, nos “Adieux au Proletariat”  e que é ora, também, declarado extinto, como estrutura (classe) sociológica ligada a lógicas de produção, por diversas correntes comunistas internacionais. Claro em Portugal continuamos a ter línguas de trapos e as cassetes a dominar o discurso de alguma esquerda, ainda incapaz de respirar o ar do tempo, mesmo o das cerejas.

2- No ponto anterior limito-me a retomar algumas discussões tidas desde os anos 60 sobre pensamento e acção, colocando-me desde sempre eu na linha libertária, conselhista socialmente e liberal em termos de direitos civis, ou seja sendo capaz de contradizer o próprio discurso hoje dominante em nome da sua desconstrução para amanhã.

3- Mas voltemos ao erro, ao grande erro que percorre, qual fantasma, as nossas sociedades,  é o erro do crescimento,  baseado no pensamento dos fisiocratas, que continuou a ser elaborado de Adam Smith a Marx e Proudhon todos eles viam no crescimento das forças produtivas base para alargamento do capital, sendo que no caso dos dois últimos um considerava que uma mirífica classe expropriaria esse  (para quê?) e o outro considerava na sua base o roubo (que obviamente tem que ver com a expropriação primitiva em 1º lugar e a política dos limites ,”enclosures”,  e com a revolução industrial), mas todos esses teóricos, continuaram numa lógica meramente economicista, típica e base de todos os estudos da velha economia defendendo mais, mais, mais produção, sem perceber os limites impostos pela entropia, até que surge Georgescu-Roegen, nomeadamente, que vira o absurdo conceito de crescimento e produtividade em crescendo, com a integração da bio-economia e da entropia nessa.

Matéria para muita produção teórica, essa sim a desenvolver em movimento perpétuo, igualmente. Não há nenhuma doutrina que possa ser espírito e como tal adulada.

Claro, já me têm perguntado e então? E então? Essas missas que apresentas aqui e ali e escreves, também aqui, têm algum objectivo?

Pois claro que têm, desde logo lançar discussões e criar incómodos, mas também reforçar a corrente, não ideológica mas prática e funcional, que se articula em torno da ecologia política, que em Portugal tem ilustres referências, desde logo o meu querido Gonçalo Ribeiro Telles, com quem partilhámos tantas lutas, sendo que como é obvio nos distanciava o pensamento e a sua elaboração que aqui nesta Gazeta tenho expendido, mas sendo que estávamos unidos pela base, um pensamento que se articula em torno da lógica do vivo, das leis da termodinâmica e da construção pela humanidade dos seus espaços de vida integrados nas paisagens. Continuaremos. E a lutar contra o erro.

 

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um bom livro de divulgação de dois autores conhecedores do tema, que junta a etnografia, à ocupação do território e às espécies que nestes medram articuladas com a humanidade, e nesta, claro a caça.

Uma boa análise da ocupação e evolução da humanização (pena os mapas! finais) e muitas estórias picarescas para dar um ritmo à leitura (lamento a falta de edição que resulta em muitas repetições e alguns erros de evito! óbvio). Um livro que comentarei com detalhe em próximo programa de rádio, com letra generosa e grafismo cuidado, que merece estar em todas as bibliotecas e para todas as idades.

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Monday, April 10, 2023
 

 Um livro estranho....https://www.ihu.unisinos.br/categorias/596532-aceleracionismo-por-um-controle-proletario-das-tecnologias-de-producao em linha com o tecno-marxismo e essa nova corrente, que tanto pode ser de extrema direita como de enevoados filósofos que não conseguem dar 2 para a caixa.

Estes:

um livro incapaz de gerar qualquer dialogo construtivo*, talvez porque os brasileiros universitários, alguns, vivem da sua própria confusão mental.

Este livro é bem sintetizado aqui:

onde misteriosos Messias hipercapitalistas administram religiões mediáticas às massas hipnotizadas (devidamente dopadas por aparelhos de ajustamento de humor); e onde tentar manter a lucidez no meio de uma entropia que corrói a própria escritura, enlouquecendo a lógica diegética (...) é a única ocupação possível e, em ultima instância, impossível, das personagens.

*Merecem, todavia, alguma atenção, por ser uma revisão com algumas palhas de novidade os dois últimos capítulos, que deixam de acelerar.....

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 Tempo pascal que passou, comidas, conversas, discussões, em redor do cabrito. Algumas leituras, de que darei conta, e pausa, organização.

e hoje deveria ter calhado essa acima, mas aí fica em post. Que delícia.


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Saturday, April 08, 2023
 

Uma leitura do fim de semana pascal, um murro, violento, no estômago, não que não soubéssemos já isto tudo e até muito mais do sionismo, nacionalismo religioso em linha com o nazismo e um fundamentalismo islâmico ou as lógicas inquisitoriais do cristianismo, em qualquer das suas formas.

A Palestina é suposta ser uma não existência, como para os negacionistas os campos de concentração, assim como o extermínio de um povo ou de uma religião (não há povo judaico!), a Palestina é uma suposta  não existência para o sionismo. Curioso como todos os discursos vivem à temperatura da sua transmutação, o nazismo é uma variante do sionismo, a que deu consistência, como o verso e o reverso.

Um livro brutal, para percebermos a lógica também racial (quando somos todos os mesmos) tanto do nazismo como do sionismo.

Toda a história é uma grande mentira e temos que a descobrir nos seus destroços.

Eu sefardita me confesso a Eloyn todo poderoso, semita. E contra todos os nazionalismos. 

P.S.

Notáveis as páginas sobre o processo de produção deste material, seja por esse mesmo seja pela crítica ao jornalismo da Hegemonia.

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 Já tinha lido numa versão moderna da Europa-América, mas este, comprado por 1€ num alfarrábio tem outra compactura. E o mesmo tom irónico e divertido do mestre Twain.



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Thursday, April 06, 2023
 

 É um momento mágico e hipnótico:




A Lua Cheia.

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 Este ilumina a minha sala:

este iluminou o meu espírito, pascal:

https://forbes.es/opinion/258363/por-que-me-gustan-los-toros/


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 Um livro já imaginado, sem grandes rasgos, sem grandes emoções.

Talvez, talvez só fumo.


 
Wednesday, April 05, 2023
 

 O pôr do sol numa praça vazia, só com um gin.

o pensamento.


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Um número notável, pela qualidade dos artigos de opinião, o sobre as paisagens urbanas é de antologia, pela grande reportagem sobre a caça baleeira (se tivessem falado teriam mais elementos!), e outros artigos como o da sentença judicial protegendo os ninhos de andorinhas (por cá temos um tribunal que se condenou a si mesmo!) ou sobre águias e eólicas ou sobre o escribano palustre, que por cá é escreveira dos caniços.

um numero para colecção!
 

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Tuesday, April 04, 2023
 

 Claro que é, apesar de alguma devoção à hegemonia é um jornal de outro gabarito, ou melhor é um jornal, que por cá não temos nem sombra. 

E uma das coisas que mais falta me faz, para pensar o mundo, são os mordazes desenhos diários de El Roto!

eu preciso de três ou quatro artigos para explicar isto.


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 Por artes mágicas (ou desengano do enchufe) consigui ver o o Il Divo, sobre o poder e a sua articulação com a Mafia, ou poderia ser os interesses financeiros que o tem refém. Um filme curioso onde se tiram muitas liçoes.

Almocei em Zafra, onde fui comprar uns cubanos e umas revistas e livros.

Encontrei este cartazes:

delicioso na parede de um restaurante, os cogumelos e as suas variantes, que obviamente foram parte de um almoço....

E este, que envolpa um recipiente de lixo:

e que penso até que já aqui coloquei, mas acho excelente.

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Monday, April 03, 2023
 

 Uma viagem, almoço em Espanha, cultivo de várias plantas no meu jardim, vamos esperar que este ano tenham crescimento, arrumos, telefonemas (cancelamentos) e quando me preparava para ver, novamente este:

deparo-me com um problema no leitor de DVDs. Terei que esperar....

e tendo mais tempo para preparar a intervenção sobre o Sol, dedico-me a outras leituras, este que mão amiga me trouxe de Berlim e me deixa dessa saudoso....

o livro não tem grandes novidades, embora o contributo de Wilhelm, menos conhecido seja aqui bem valorizado. Fico curioso, talvez algum dia, de visitar este Forum, mas desde já feliz por este momento.

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Sunday, April 02, 2023
 


https://www.kirkusreviews.com/book-reviews/mark-z-jacobson/no-miracles-needed/

A menção acima é escassa, este livro excela na crítica à nuclear (arrasa os SMRs e claro nem menciona a ficção cientifica da fusão),  além de elaborar como referidas as várias tecnologias (fiquei fascinado com a possiblidade que M.C.P. me confirmou a lógica de gestão do solar térmico!), e integrando a eficiência e articula desde o fim do garimpo e as alternativas até desenvolvimentos de políticas globais ou locais. Um manual de consulta, com muitos dados novos e um enquadramento muito incisivo. Com isto nem era preciso a santa Greta andar por aí a poluir, ou conferências a esmo para discutir o que já se sabe ( e ninguém calcula as emissões dessas, e atenção a aviação também é aqui abordada!). Leiam, leiam este livro, com uma apresentação de um dos nossos.

Irei mantê-lo presente.

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 Um número que não me seduz muito, envolvido em questões para mim exotéricas como a idade da reforma ou a natalidade....

mas onde há leituras interessantes e a não perder esta:




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Saturday, April 01, 2023
 

 O acho um teórico difícil e tenho algumas dificuldades nos jogos conceptuais que ele propõe, mas acho que é uma mais valia de referência para o pensamento livre de doutrinas. Desmonta a economia e as suas raízes como nenhum outro e abre o caminho para Roegen.

Este é um livro resumo, da sua vida e enquadramentos e recolha de alguns textos seus:



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civetta.buho@gmail.com

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