Todo o pensamento deve ser respeitado. Mas quando se constitui em estruturas e poder é, deve ser criticado.
não tenho nenhuma filiação partidária, religiosa ou outra. Aprecio o olho, que tenho usado em vários momentos. Esse é maçónico, estrutura que não compagino nos ritos e na lógica hierárquica, mas nalguns princípios, como tantas outras, de facto.
Esta é uma das mais sinistras:
https://www.akal.com/libro/iglesia-s-a_50521/
e haveria, haveria mesmo que fazer um levantamento disto por cá. Mas como em Espanha quase todos vergam a mola à Concordata e aos seus efeitos.
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Ontem, entre amigos, vizinhos e família festejámos a vida do Rui Cunha.....
Ontem despedi-me e fiz-me substituir pelo Acácio Pires, na Rádio Movimento, que continuará o espaço:
https://www.youtube.com/watch?v=7IQYJ_8qGaQ
foi um programa em que ele, magistralmente, demoliu algumas ideias imperantes sobre aeroportos,
Labels: aeroportos, Ecologia política, radio Movimento
Grande Randy Meisner
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É sabido o apreço que tenho por diversas posições políticas do Papa Francisco, sim políticas que a religião é uma forma dessa e de poder.
Por vezes deixa-se enredar pela lógica fáctica da Católica e comete erros, até erros graves, que contradizem as suas expressões políticas. E, claro, quando tem uma das igrejas já tida como das mais reaccionárias do mundo ( a portuguesa, tirando boas e muitas excepções) dá com a cara na água, que nem sequer é benta.
Estas jornadas, tirando os enredos horgiásticos (seria de distribuir preservativos aos peregrinos!) são um mero dispilfário de dinheiro público de um Estado (e autarquias!) que são jurídica e constitucionalmente laicos, ou seja a Deus o que é de Deus e ao Estado o que é nosso.
Vem agora e muito bem este artista, Bordalo II, denunciar esta situação:
é que os custos não é só o famigerado altar, são os prémios, as ofertas, as borlas, e os impactos ambientais terríveis (custos de CO2, lixos, desperdícios, etc), todos eles contrariando as encíclicas papais, que como bom política faz o contrário do que diz. É pena, mas é a vida como dizia outro beato.
Como refiro em nota anexa à minha assinatura, há muito que me deixei destas, que tenho por completamente inúteis, mas estou completamente escandalizado....
A Associação República e Laicidade lançou hoje uma petição à Assembleia da República
pedindo a revogação da Concordata.
Pode assinar a petição no link seguinte:
https://peticaopublica.com/pvi
não poderia estar mais de acordo!
Labels: Concordata, ilusões, Papa
Latouche, que continua a tocar-nos o espírito e rever-nos o conhecimento.
Este faz a ligação entre o decrescimento e a Slow Food, a agroecologia, e formas diferentes da agricultura industrial e produtivista, dá-nos ideias e mostra situações.
Retive que estes bonzos tem sempre pedras nos sapatos ou sapatilhas, que devo dizer compreendo mal, mesmo por táctica. Criticar sem sentido os #colapsologistas# como oponentes aos chamados #objectores do crescimento#, além de um disparate, como não se podem articular, é dispersar o movimento. Estamos, indiscutivelmente a caminhar para o colapso, seja em que forma seja, e não são os ditos objectores que só por si o evitarão.
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2 fotos em Lisboa:
1. um antigo carro da polícia, em frente ao Museu da mesma (sim existe, no Chiado!, na Rua Capelo)
2. a Virgem da Concepção a esmagar os cornos do toiro (não, não é a Lua!) e talvez seja do tempo da bula papal (depois revogada, já não há infalibilidade papal) que esmagava as antigas religiões taurinas.
500 e poucas páginas que prendem, embora sem grande mistério. Este é mais um policial "negro" em que o que conta é a acção, embora com laivos de intriga. Detectives conhecidos e polícias.
Labels: Fred Vargas, Policial
Fui ver um excelente filme, que é quase um documentário, tal a quantidade de informação que nos é dada. Uma notável recapitulação e enquadramento de acontecimentos históricos que ainda marcam os nossos dias e, infelizmente, cada vez nos condicionam mais:
Labels: La Bombe, nuclear, Oppenheimer
Uf.
Que alívio. A direita e a extrema direita continuam longe, muito longe do governo de Espanha, apesar de todos os comentaristas....
P.S.
É evidente que num sistema parlamentar são as maiorias que neste se estruturam para formar ou derrubar governos. Infelizmente, em Portugal como noutros locais, há quem proclame vitórias de Pirro e sem sequer um mínimo de coerência (ver Açores, por ex. e nos governos autonómicos em Espanha) defende uma coisa e o seu contrário. Claro que em Espanha será a esquerda, com o apoio ou a abstenção de nacionalistas/regionalistas que tem a maioria e irá, portanto, formar governo.
Outro Camilleri que se lê como se o tivesse visto:
Desperdício, produtivismo, intensivismo, extractivismo, energivorismo e seguimos....
Labels: Desperdício, Hidra, regadio
+ uma, que custou milhões, de milhões, de milhões. Mas é bonita, mas custou milhões, de milhões de milhões. E para:
Este livro deveria estar na mão de todos, ou de quase todos os alcaldes, ou presidentes de Câmara. O sistema de organização das cidades, os sistemas de transportes, a mobilidade e as distâncias, as ruas vivas e os espaços verdes.
A cidade dos 10 mn. e a cidade convivial, os limites à construção em altura e novas lógicas de estruturação, tudo isso, com múltiplos exemplos práticos, para uma cidade feliz. Quantas memórias de G.R.T.
Labels: Alfacinha, G.R.T., Happy City, Livro, Olhar o Futuro com G.R.T..
Estamos à beira do que poderá ser uma das maiores desgraças na Ibéria....
e nada como conhecer o passado para ter futuro:
https://saladehistoriacl.wordpress.com/biblioteca-digital/historia-16/cuadernos-de-historia-16/
acima quase toda a história de Espanha, uma parte da Ibéria.
Este livro abaixo, remete-me para este:
http://signos.blogspot.com/search/label/Klemperer
sobre como a língua molda e é molde, assim como é moldada socialmente.
Hoje vemos que a língua da hegemonia domina, e que não há contradição entre o discurso maoista e o neo liberalismo documentado pelos seus vários porta-estandartes que dominam os média, o teresadesousismo e quejandos. Vê-los falar ou escrever recorda-nos esses (eles) antigos porta estandartes de maozedong, e como este livro nos demonstra que o discurso nazi enferma, com os seus continuadores (e mesmo com os piores nazis reciclados) o discurso que hoje nos domina. Sempre a mesma língua de pau, disfarçada com novas palavras e invenções de linguagem para justificarem a dominação.
embora centrado na Alemanha, no branqueamento do nazismo na democracia, este livro faz-nos meditar sobre as lógicas de corrupção da palavra, do texto e claro da imagem.
Vivemos tempos de total manipulação, demagogia e mentira e estamos neles imersos com uma comunicação social do mais velhaco e vendida, apesar de por aqui e ali ainda haver um ou outro jornalista.
Com uma sala a abarrotar só ontem fui ver esta notável peça da Barraca:
o Elogio da Loucura, texto trabalhado pelo Helder e pela Maria do Céu que tem ainda uma interpretação notável, muito bem acompanhada por todos os artistas da equipa.
Muita actualidade, seja contra a corrupção seja a favor da eutanásia, assim como uma critica demolidora à hegemonia e ao pensamento único.
Uma canção sem tempo, sem memória, sem realidade, absoluta!:
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Em boa hora comprei num alfarrábio esta 1ª edição* :
*Nota: vendo-o ao preço que me custou! 40€!
Onde além da verve e truculência habituais neste mestre encontro algumas pérolas que enfiam bem, em muitas carapuças, da actualidade, além de um anti-belicismo e anti-nacionalismo exemplares.
recordando alguns teóricos, esta desmistifica a história e os cronistas (jornalistas) que a criam.
esta dedicada aos labrostes que são pagos para nos iludirem com supostos comentários sobre a guerra, sem sequer fazerem declaração de interesses (mas todos sabemos quem sabujam). Em vez de termos análise e análise, temos propaganda e propaganda.
esta, magistral, parece escrita para os nossos dias, de tal forma encaixa no mundo em que viuvemos.
Um livro de alta qualidade e (dos 1ºs 2 meses da guerra 1914) e total actualidade, até nos comentários sobre a parcialidade dos relatos da guerra , assim como as observações previdentes do prefácio, escrito em 1934!
Labels: Aquilino Ribeiro, É a Guerra, hegemonia, manipulação
Recomendo, este livro de grande interesse e utilidade, com reflexões profundas sobre a economia entrópica e a exergia, conceito que adquiri:
de primeiríssima. E nem a propósito esta notícia sobre o Lítio e o Barroso, ameaçado poor uma insensatez, como não me tenho cansado de divulgar:
e não resisto a recordar uma longa discussão com António Sá da Costa, então Presidente da APREN, em que ele defendia, com umhas e dentes, o conceito de Economia circular, que aliás abunda por "aís".
Pois , eu contrapunha o conceito de Economia Espiral, contra esse estupefaciente social e circular, como diz António Valero.
E aqui:
a discussão foi amistosa e nenhum saíu satisfeito. Hoje é a estocada final!
Labels: Barroso, Economia Espiral, Lítio, minas, mineria, Thanatia
Esta é a sinopse do programa de logo, o último na Rádio Movimento.
#
Nuclear
---------------- energivorismo------------
Clima----- alternativas---------
Florestas-------- água /regadio,
Alqueva, Projecto Tejo
Intensivismo
produtivismo
Ecologia política
Consumismo
Minas/ reciclagem Tanatia
Extractivismo
Discursos dominantes /hegemonia
Tecno-cientificismo
E militarismo, também social,
e falarei também de livros.....
#
é claro que é grelha para muita coisa . Nem sei se correspondeu ao programa que aqui coloco:
https://www.youtube.com/watch?v=GirDypEyCSE
senti que algumas coisas ficaram no tinteiro....não foi das melhor estruturadas.
Labels: antropoceno, Ecologia política, radio Movimento
Mais um linguajar que se propõe ser "mirandês", mas que na realidade não tem estrutura linguística e gramatical de suporte mas uma mera lógica vocabular, e por tal não se pode equipar ao galaico-leonês que é o actual mirandês.
Aprender na escola, por favor como? se isto é um mero vocabulário que claro deve ser protegido, registado e difundido culturalmente e ser objecto de afirmação local e até divulgação municipal.
Molelos é uma terra cheia de interesse e valia a pena investir no aprofundamento da lógica socio-etno-cultural que resulta no galramento:
https://web.archive.org/web/20150626012842/http://molelos.no.sapo.pt/galramento.html
de origem profissional, ou de práticas artesanais e ligadas à agricultura, vindo de fora (Oliveira do Hospital?), ou até lógica de resistência? Ou sabe-se lá.....
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É uma das mais notáveis teóricas do feminismo, e neste livro
traça a sua história, com detalhes preciosos. Tenho que referir que com ele tenho um grande desacordo. Sou a favor da legalização da prostituição, sendo o objectivo regulamentá-la e laboralizá-la, num quadro de esclarecimento e luta contra essa. Não consegui perceber a posição da autora sobre o tema....
mas sobre todo o restante só posso dar o meu total acordo, e nomeadamente:
e retenho que enfrentar o delírio queer é uma inevitabilidade do discurso feminista, a transexualidade é completamente marginal ao mesmo.
Uma obra de referência.
Labels: bio-política, feminismos, Queer/trans
“Os lugares mais sombrios do inferno são reservados para aqueles que mantêm sua neutralidade em
tempos de crise moral.”
Dante Alighieri
Do caos, com um sopro divino, se fez luz. Estou neste ponto, em elaboração de mais um livro, A Hidra e o Antropoceno, em que irei escrever sobre momentos da ecologia política em Portugal e desenvolverei, com a autorização do director desta Gazeta, noutro capítulo a Hegemonia, onde desenvolverei artigos aqui publicados e a cidadania anestesiada por um sistema político completamente perverso que não responde minimamente, sequer, a um simulacro de representação. A nossa democracia está há muito em coma e mesmo nos cuidados intensivos, basta ver as percentagens de votantes e os votos reais. Já escrevi sobre isso no #Clientelismo, doença infantil da Democracia# Edições Colibri, onde não vou tão longe como o meu querido amigo Gonçalo Ribeiro Telles na análise dos presidentes de Câmara (todos uns corruptos!, GRT dixit), mas onde elaboro na linha do pensamento do mestre com mais outros ares..
Esses serão duas das áreas deste livro, que ainda contará, possivelmente, com uma colaboração.
Mas o tema central será a hidra do antropoceno, as suas sete cabeças, que têm que ser todas queimadas.
A primeira é o intensivismo, a concentração de terras e de produções com recurso a exploração intensiva das águas, degradação dos solos e muitos, muitos pesticidas e outros produtos mortais. Irei falar da história e de alguns factos actuais, a desgraça (sobre a qual nos criam ilusões e mentiras de Alqueva ou os novos projectos de destruição do Tejo, trtansvases e novas barragens) o agro-intensivismo que é uma das bases em que assenta o caminho da destruição e morte da biodiversidade, das abelhas e da ruralidade, tudo em nome de mais produção sem qualquer ligação à vida. E falarei de alternativas, a agro-ecologia, relação diferentes com a terra, agro-silvo-pastoris e agricultura biológica e outras formas de dar vida aos solos
Seguirei pelo extractivismo, que é uma das pragas do nosso mundo, o esventramento da terra, a delapidação dos recursos hídricos, as doenças e a expulsão de populações, e a inversão da lógica da sustentabilidade. Falarei de muitas lutas e também das alternativas ao extractivismo, investimentos na reciclagem e na sobriedade.
E continuarei pelo energivorismo, claro mencionarei o passado as nossas lutas contra os fósseis e claro contra a nuclear, que aparecerá noutros momentos, as verdadeiras energias suaves e a sua cooptação por parte de empresas que só delas procuram as mais valias e se compaginam com destruição de recursos. As energias suaves têm que ser articuladas com novos quadros de produção diversas da macro produção. Tema que tratarei com o conhecimento de mais de 40 anos de ligações energéticas.
Tema que me foi sugerido pelas muitas leituras e contactos e amizades que tive com grandes figuras do ecologismo, Ivan Ilitch, Walter Patterson, Pierre Samuel, David Brower e tantos outros, além do conhecimento de textos seminais de André Gorz ou Naomi Klein, o tecno-cientificismo, uma lógica que se compagina com o pior, produtivismo, seja marxista, liberal ou meramente monetarista. Não há técnica nem ciência neutra e esta não serve senão para nos alienar das soluções para os problemas que enfrentamos, Eu ludista, também, me confesso.
Aqui chegado tenho que deixar os outros três braços da hidra para Setembro, caso o director deste jornal me renove o convite para aqui discorrer sobre algumas verdades, que como ele sabe só essas são revolucionárias, mas como dizia Orwell muitas, muitas mesmo, são mentiras...invenções, alienações e deturpações....
Só como indicação eles são o destrutivismo/militarismo, hoje tão na linha da frente, e que está relacionado com tudo, aliás todos os braços da hidra se articulam uns com os outros, e prosseguirei com o produtivismo, onde terei ocasião para reduzir o número dos meus, já poucos, amigos, e terminarei pelo consumismo, onde contarei, também muitas histórias reais. Boas férias para quem as poder.
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Encontrei hoje o boneco desta coruja. Gosto destes bichos e também mochos.
infelizmente há cada vez menos espaços livres e cada vez menos espécies nesses apropriadas. Vi nestes dias por acá uma raposinha, que parecia desnorteada, hoje já está a passar de praga para espécie a proteger. E vi, cruzei-me com 8 ou 9 cervos, um até meteu a cabeça no meu carro, que esses sim são uma verdadeira praga, dado que não tem predador, o lobo que gostaria voltasse não tem boa fama.....e entretanto os cervos vão proliferando.....
Nada é tão simples como parece e como em livro que recentemente aqui trouxe, não há linearidade na história (lembrem-se dos tentilhões de Darwin!), nem, nem sequer na natureza.
Não entrei com decisão, e li 3 ou 4 artigos, desde logo os sobre pessoas do meu conhecimento pessoal, Rómulo de Carvalho, chegou a ser meu professor no Pedro Nunes (1972? 1973?) e comentávamos o seu alter ego António Gedeão, e Mário Ruivo, com ele partilhámos secretária na Expo 98 e muitos colóquios além de um excelente entendimento.
Li outras estórias sobre pessoas que li. Um caderno útil:
Labels: Mota Redol, neo-realismo, Nova Síntese
A revista habitual, esta com menos leituras, mas sempre com muito interesse:
Labels: revista Quercus
É um livro/caderno para ler na diagonal, textos muitos densos com demasiada informação, mas onde aprendi muitas relações, que desconhecia:
e descobri personagens que ignorava e lados "escondidos" de outros. O velho Eça, por exemplo, um libertário.....
Uma leitura que ajudou a passar a brasa.... que hoje em Zafra derretia..... e aqui um programa que, também, ambiciono:
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Levei 12 dias, é certo que com muitas actividades, a ler este obra magnum que marca o conhecimento.
esta edição, 700 páginas de letra pequena, embora com uma boa mancha.
Tudo o que sabíamos sobre as sociedades, as organizações destas, o Estado a evolução social, e claro as poucas bases que ainda mantínhamos de algum marxismo, via o divulgador Engels, ficaram em cacos.
A passagem da caça-recolecção à agricultura e regresso a essa, a organização de tribus ou clãs e a estruturas de poder, e a religião a esse associada, em todas as latitudes, e em todas as sociedades históricas são dissecadas longamente e em grande pormenor. Não fica pedra sobre pedra e descobrimos novas ideias assim como novos tempos para essas. Já tinha por uma completa imbecilidade o materialismo histórico pois aqui não sobra nada e teorizamos que todas as doutrinas que nos querem impôr esbarram com o desconhecimento ou o conhecimento.
Uma querida amiga referenciou-me o falecido David Graeber como um génio, e sem desdenhar o outro David Wengrow, o livro é escrito a meias, o lado activista libertário dele é recorrente ao longo deste obra. O Estado, pois o Estado, o poder, pois o poder, a sua estrutura, pois a sua estrutura....
nada como mergulhar neste livro que está traduzido no tal acordês.
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Tinha-o em grande apreço, embora nunca tenha privado com ele, nem mesmo através de amigos comuns.
José Mattoso foi um notável mestre historiador, do qual retenho esta obra magistral (tenho os 2 volumes, da 3ª edição Ed. Estampa, de 1988!)
este é o 1º de uma edição posterior.
Hoje a memória continua.
Labels: História, Identidade, José Mattoso
Pois o catálogo não vale o dinheiro. Embora esteja muito melhor que a exposição e até tenha algumas análises esforçadas, manifestamente não tem a qualidade para o preço, nem para a exposição embora esssa muito maltratada.
Muito parcelar (faltam por exemplo os notáveis "Burros# entre outros) e as reproduções são absolutamente medíocres no trato, neste catalogo, também.
O bailado, o ballet é o movimento da alma, que move os corpos. Foi uma sessão excepcional, que daria, dá para muitas conversas, desde a pouca importância que se dá, por cá, a esta forma de expressão da alma, até às questões ligadas aos programas educativos. Mas isso, que é importante, levaria a desvalorizar a qualidade deste espectáculo da Escola de Dança do Conservatório, que foi notável.
Fiquei com a peça de entrada na retina e adorei o "aka", títulado "Boys don't cai" que foi um momento que saiu da pauta académica vulgar, cheio de força em movimento Aliás todo o espectáculo tem mão de inovação e espírito.
Desde há alguns anos, já tive inclusivé viagem marcada.... mas a pandemia.... que persigo o sonho de visitar a Islândia.... por via dos vulcões, por via do tempo, por via das pessoas, por via da história e literatura.
https://www.commondreams.org/news/iceland-most-peaceful-country
claro que isto também conta. Mas os tempos têm estado duros. Vamos ver. Vamos.
Labels: Islândia
Do not stand at my grave and weep,
I am not there, I do not sleep.
I am a thousand winds that blow.
I am the diamond glint on snow.
I am the sunlight on ripened grain.
I am the gentle autumn rain.
When you wake in the morning hush,
I am the swift, uplifting rush
Of quiet birds in circling flight.
I am the soft starlight at night.
Do not stand at my grave and weep.
I am not there, I do not sleep.
(Do not stand at my grave and cry.
I am not there, I did not die!)
Lamentável, execrável mesmo as condições em que são exibidos os quadros e gravuras de Goya numa chamada exposição em Cascais.
Sem a mínima, a mínima iluminação, ou quando a havia desfocada ou ao lado. Nenhuma, nenhuma das obras tem qualquer visibilidade. E o ar condicionado, ah o ar condicionado....de um frio glacial, ou seja um desperdício energético total, e as desculpas de mau pagador.... que seria necessário para proteger as gravuras..... que estão super protegidas!!!! e não necessitam de gelar.
Outros aspectos que mostram o desbarato em que está a "Fundação" (mais uns tachos!) que gere este espaço ficam para outra conversa.E demasiados funcionários (os tais....) e alguns a passarinhar autenticamente, além de que com escassa formação.
alguém deveria queixar-se ao Museu do Prado pelo mau trato das obras do mestre. Salva-se o albúm da exposição, de que falarei noutra altura. Esta não vale sequer os 2 € que gastámos.
E mesmo assim até o catalogo esqueceu....
Regresso por pouco tempo a Lisboa e encontro à minha espera este GATO:
o tempo passa e o espelho o inverte.
O mês passado, dia 23, passaram 20 anos da nossa primeira publicação, que se tem mantido ininterrupta desde então e chegámos quase às 40.000 visitas mensais, embora cerca de metade sejam virtuais. Vamos a caminho dos 7.500 posts e cada vez nos chegam mais contributos.. Os signos são comunicação que se insignifica.
"ininterrupta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/ininterrupta.
"ininterrupta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/ininterrupta.desde então e chegámos quase às 40.000 visitas (certo que talvez metade são virtuais....e vamos a caminho das 7.500 postagens.
Labels: Insignificante
