Depois do jantar do 25 de Abril com uma querida amiga fomos para os copos e a conversa. Soube do passamento há já quase 30 anos de Margarida Mira que se desvaneceu, por essa altura da minha vida.
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Ontem, na Avenida, foi um mar, um imenso mar de gente, compacta, feliz, cada um com a sua luta, todos com o mesmo 25 de Abril, sempre, fascismo nunca mais.
Goistei de quase tudo e retivemos estas duas:
a luta contra o extractivismo, a mineria no Barroso.
E a honra a tantos dos nossos heróis de todos, vivos ou mortos por eles, com elas cantam as nossas almas. Vozes ao alto!
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Preenchi um questionário sobre eleições europeias, no Expresso. Não sei onde raio foram encontrar as perguntas, mas infelizmente, por exemplo nem uma sobre a principal área de desperdício da U.E., a Política Agrícola Comum todas, todas as perguntas têm o dedo da hegemonia, são preparadas para as respostas no quadro dessa. E são todas, ou quase todas são manipuladas nos seus considerandos, muitas vezes eles próprios falsidades.
Mesmo assim respondi e deu que estou entre os 75% e os 70% entre a esquerda europeia, os verdes e os socialistas e cerca de 60% com os liberais. Os outros variáveis mas todos com negativas de chumbo.
Embora seja um europeísta e federalista já estou muito desiludido com os cenários eleitorais, sendo eu a favor de partidos transnacionais em que os europeus possamos votar. Acho inacreditável as limitações eleitorais que nos continuam a constranger, e ainda mais que estas eleições sejam dominadas pelos espaços nacionais e ainda mais pelo nazionalismo que vai dominar os processos eleitorais.
Talvez esteja em Espanha na altura das votações, talvez esteja por outro lado, mas certamente não me tirarão o sono, que já é pouco, salvaguardado pela sesta.
É que ainda por cima, as tais perguntas o ignoram totalmente, nem se problematiza a reforma das instituições europeias, no sentido do aprofundamento da democracia e a diminuição dos Estados-nacionais, e mais poderes para o único órgão eleito, o mesmo.
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Um livro que é uma excelente estória da história do 25 de Abril e dos seus antecedentes.
escrito, como se fosse para adolescentes, com sabedoria e veemência, é uma viagem pela história do próprio dia (da insurreição militar) e arredores escrito, também, na primeira pessoa.
Devia ser recomendado pelo Ministério da Educação!
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Só agora li e não posso deixar de registar e assinalar a excelência do artigo de Miguel Sousa Tavares no último Expresso.
Notável, com ele tenho tido muitos acordos e alguns desacordos, mas como lhe disse publicamente uma vez ele é herdeiro de dois grandes, que conheci bem tendo privado com o pai, que honra com o seu desassombro.
A sua palavra tem o peso da herança e do futuro. Chega de hipocrisias, leviandades e mentiras.
Labels: Gaza, guerra, M.S.T., Verdades e mentiras
Salvo os dados registados não encontrei senão a lógica e expressão que tenho da revolução. Não deixo de recordar que logo nos dias posteriores ao 25A debatíamos a necessidade de quebrar a espinha ao sistema judicial e não só acabar com os tribunais plenários.
Os 3 ou 4 temas que são abordados com muitos dados, a justiça e esta incluindo o machismo e a sua relação com esta, o corpus dirigente a a formação desse (faltou a papel das jotas...) e a imersão do futebol (fabulosa a citação de O'Neil), justificam este livrinho.
Labels: 25 Abril, Revolução inacabada
Trago aqui um excerto de artigo de Viriato Soromenho Marques desta semana:
#A Ucrânia começou a arder em 2014, com o derrube de um Governo legítimo. A guerra de 2022 só foi um acaso para os distraídos, ou para quem está com má-fé. Perante o terror que o Estado de Israel exerce na região, e a crueldade das IDF em Gaza, a UE e os EUA apoiam incondicionalmente o regime brutal de Telavive. Kant ensinou-nos que só a força da razão edifica e constrói a paz. O Ocidente, que o deveria honrar, prefere a paz dos cemitérios, a razão da força desmesurada e bruta das armas. #
com outras palavras, mas com o mesmo fundo, tenho escrito.
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Salvo imprevisto lá estarei, também para saudar velhos amigos.
25 de Abril, sempre. Fascismo, nunca mais.Labels: 25 de Abril
Este livro é mais um prego no pensamento religioso marxista, o chamado materialismo histórico, já arrasado e que aqui não fica nem com as pedras. O sistema escravagista é um mito, assim como o denominado feudalismo, os tempos históricos sucedem-se e sobrepõe-se sem que lhes possa atribuir uma lógica de per si ou dar-lhes uma classificação. Tema para uma conferência, certamente.
um livro pejado de referências e escrito com desassombro, até para mim com muitas novidades.
Dei-me a pensar, e só o pensamento à temperatura da sua renovação/destruição tem alguma validade para resistir aos dogmas. Ex:"se Deus é absoluto não pode existir, se não é para que serve?". Apliquem ao que quiserem.
A religião, seja essa o marxismo, só vive das suas contradições e graças às Inquisições que também se denomina leninismo.
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